Os candidatos Ciro Gomes (PDT) e Fernando Haddad (PT) cresceram acima da margem de erro de dois pontos percentuais na primeira pesquisa Datafolha após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negar a candidatura do ex-presidente Lula (PT), divulgada nesta segunda-feira (10), pela TV Globo e pela Folha de S.
Paulo.
Ciro passou de 10% em agosto para 13% agora e Haddad de 4% para 9%.
Após o ataque que sofreu, Jair Bolsonaro (PSL) manteve a liderança no cenário sem Lula, mas o seu crescimento foi dentro da margem de erro: foi de 22% para 24%.
Sem Lula, Marina Silva (Rede) caiu de 16% para 11%.
Geraldo Alckmin (PSDB) cresceu um ponto percentual, de 9% para 10%.
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João Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles (MDB) foram de 2% para 3%.
Guilherme Boulos (PSOL), Vera Lúcia (PSTU) e Cabo Daciolo (Patriota) mantiveram 1%.
João Goulart Filho (PPL) tinha 1% na pesquisa anterior e não pontuou nesta.
Eymael (DC) também não pontuou.
Brancos e nulos eram 22% em agosto e agora são 15%.
Os que não sabem eram 6% e agora são 7%.
Foram entrevistados 2.804 eleitores de 197 municípios brasileiros nesta segunda-feira (10).
O nível de confiança é de 95%.
Rejeição Embora apareça com as maiores intenções de voto, Bolsonaro é também o candidato que tem a maior rejeição, de 43%.
O percentual aumentou em relação aos 39% registrados em agosto.
A rejeição a Marina Silva também aumentou, passando de 23% para 29%.
Já Alckmin tinha rejeição de 26% e agora é de 24%.
A rejeição a Ciro caiu de 23% para 20%.
A rejeição a Haddad era de 21% e agora é de 22%.