Agência Brasil - O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, apresenta “nítida melhora clínica e laboratorial, sem nenhuma evidência de infecção”, segundo boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein neste domingo (9) às 10h20.
A equipe médica aponta também que o quadro abdominal melhorou nas últimas 24 horas e que Bolsonaro permanece em cuidados intensivos.
Houve progresso ainda no tempo que o paciente permanece fora da cama e fazendo caminhadas.
O boletim, no entanto, não informa qual esse tempo.
Nesse sábado (8), o boletim indicou que ele passou cerca de 30 minutos sentado em uma poltrona e caminhou, por 5 minutos, com a ajuda de um fisioterapeuta e uma enfermeira, além de estar acompanhado por um médico.
Bolsonaro continua sendo alimentado por via endovenosa.
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Bolsonaro deu entrada no Hospital Albert Einstein, na capital paulista, por volta das 10h45 de sexta-feira (7), quando iniciou uma série de exames que duraram cerca de 3 horas, segundo a assessoria do hospital.
Ele saiu da Santa Casa de Juiz de Fora (MG), onde foi internado, após ser esfaqueado durante campanha na cidade na quinta-feira (6).
O candidato foi transferido para São Paulo a pedido da família.
PF investiga ataque a Bolsonaro Com a quebra do sigilo telefônico e de dados, a Polícia Federal vai aprofundar as investigações sobre Adélio Bispo de Oliveira, que confessou ter esfaqueado, na última quinta-feira (6), o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), em Juiz de Fora (MG).
Ainda não foi revelado quem está pagando os honorários dos quatro advogados que o defendem – Fernando Magalhães, Zanone Oliveira Júnior, Marcelo da Costa e Pedro Possa. » Médica diz que Bolsonaro perdeu 2,5 litros de sangue após facada » Após ataque a Bolsonaro, segurança de candidatos será ampliada em 60% » PF faz ‘mutirão’ para esclarecer caso Bolsonaro » Ataque a Bolsonaro inviabiliza campanha ‘neste momento’, diz médico A Polícia Federal (PF) está investigando se Adélio recebeu ajuda para praticar o ato.
Mais duas pessoas, sendo que uma está internada após se envolver em uma briga durante a agressão, são suspeitas de participação no ataque ao candidato.
A investigação vai levantar se Adélio agiu sozinho e como se mantinha na cidade, onde estava hospedado em uma pensão.
Ele pagou adiantado R$ 400 pelo maior quarto da hospedagem.
A PF poderá rastrear a movimentação de Adélio a partir da quebra de seu sigilo telefônico, autorizada pela juíza Patrícia Alencar Teixeira de Carvalho, da 2ª Vara Federal de Juiz de Fora. ?
A magistrada converteu a prisão em flagrante de Adélio em prisão preventiva, sem prazo determinado.
O agressor foi transferido para o presídio federal de segurança máxima de Campo Grande (MS), onde está em uma cela individual, para resguardar sua integridade física.
A defesa de Adélio descarta a participação de outras pessoas no ataque a Bolsonaro, inclusive de um mentor intelectual.
Os advogados disseram que ele agiu sozinho e de rompante.
A ideia de atacar o candidato, segundo a defesa, surgiu três dias antes, e Adélio foi estimulado pelo discurso de Bolsonaro sobre quilombolas.
Mas a familia de Jair Bolsonaro tem falado, sem apontar indícios, em “crime premeditado”.