Estadão Conteúdo - O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou nesta sexta (7) que três pessoas estão sendo investigadas por suposta participação no ataque com faca contra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).
Até então, a informação disponível era de que duas pessoas eram investigadas: o autor da facada e outro indivíduo por “incitar a violência”, segundo a polícia.
Adélio Bispo de Oliveira, o agressor, está preso em Juiz de Fora.
Já a outra pessoa foi liberada na manhã desta sexta, mas continua investigada.
Segundo Jungmann, Bolsonaro tem um efetivo de 21 policiais federais à disposição e, na ocasião, 13 agentes estavam com o candidato.
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Etchegoyen afirmou que os cuidados com a segurança do presidente Michel Temer serão redobrados após o ataque. “A prudência é melhor remédio”, disse.
O general disse ainda que o que aconteceu com Bolsonaro foi uma monstruosidade e que a radicalização vai destruir nossa democracia.
Ele ressaltou que é importante que o jogo democrático se faça na normalidade e que a violência não ajudará “Não é possível que uma campanha tão importante seja reduzida a facadas, tiros e ofensas.
Que cada um coloque a mão na consciência e todos trabalhem para pacificação”, completou.