Estadão Conteúdo - A Polícia Federal concentra esforços para chegar a uma conclusão sobre o atentado contra o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL).

Além das equipes da unidade de Juiz de Fora (MG), a corporação enviou policiais de Brasília e de outras regiões de Minas Gerais para fortalecer a investigação e entregar uma resposta sobre as motivações e responsáveis pelo crime o mais rápido possível.

Golpeado na região do abdômen na tarde desta quinta-feira, 6, enquanto fazia campanha em Juiz de Fora, Bolsonaro foi atendido na Santa Casa da cidade, onde passou por uma cirurgia.

Ele foi transferido nesta manhã para São Paulo, onde ficará internado no Hospital Israelista Albert Einstein, no Morumbi.

O estado de saúde dele é considerado grave, mas estável.

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O chefe da corporação tem dito a seus diretores que o momento é de serenidade e profissionalismo.

Dentro da PF, a velocidade da investigação é vista como imprescindível para evitar que teorias da conspiração surjam e que o clima na corrida eleitoral aumente ainda mais. » Bolsonaro é esfaqueado em ato de campanha em MG » Três suspeitos são investigados por ataque a Bolsonaro, diz Jungmann » Bolsonaro usará bolsa de colostomia por até três meses, diz médica » Bolsonaro é transferido para Hospital Albert Einstein, em São Paulo » Ataque a Bolsonaro inviabiliza campanha ‘neste momento’, diz médico O homem que esfaqueou o candidato é Adélio Bispo de Oliveira.

Ele foi transferido na manhã desta sexta-feira, 7, da sede da Polícia Federal em Juiz de Fora para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (CERESP), também no município mineiro.

Uma fonte da PF disse que a corporação vai pedir que ele fique em um local isolado e que sua segurança seja reforçada para evitar qualquer tipo de retaliação que possa esquentar ainda mais o clima da campanha eleitora.

Ainda nesta manhã, a Polícia Federal liberou um segundo suspeito do atentado, que, sem ligação direta com o ato, teria incitado a violência.

Ele foi “detido, ouvido e liberado, mas segue na condição de investigado”, informou a PF.

Ao todo, segundo o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, três pessoas são investigadas.

Bolsonaro grava vídeo no hospital ?