Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, em nota do Partido dos Trabalhadores A nova denúncia falaciosa do Ministério Público de São Paulo contra o candidato a vice-presidente Fernando Haddad é mais uma prova do engajamento político e partidário de setores da instituição escandalosamente vinculados ao PSDB. É a segunda denúncia fabricada contra Haddad em apenas uma semana, e mais uma vez a partir de antigas delações mentirosas, negociadas pelos promotores com um corrupto confesso, que já foi desmentido oito vezes. É o mesmo tipo de ataque feito ao companheiro Luiz Inácio Lula da Silva, com os mesmos objetivos: lançar acusações frívolas, sem qualquer fundamento, para alimentar manchetes na imprensa, especialmente na Rede Globo.
O companheiro Fernando Haddad tornou-se alvo dessas manobras criminosas desde que foi registrado candidato a vice-presidente pela Coligação “O Povo Feliz de Novo”.
Além de defender a inocência e a integridade pessoal de Fernando Haddad, o PT irá representar mais uma vez ao Conselho Nacional do Ministério Público para denunciar um promotor que manipula e desonra a instituição.
O Brasil não pode aceitar mansamente que instituições de estado sejam utilizadas com objetivos políticos e eleitorais, sem que os autores desse abuso de autoridade sejam devidamente responsabilizados.
Ou o CNMP detém os maus agentes do Ministério Público ou a instituição como um todo responderá perante a sociedade e perante a história por ataques que fragilizam a democracia e desafiam o estado de direito.
O povo brasileiro sabe de que lado está a verdade. ‘Vamos lutar até o fim pela candidatura de Lula’, diz Humberto Indignado com a rejeição da candidatura de Lula no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o líder da Oposição ao governo Temer no Senado, Humberto Costa (PT-PE), declarou, nesta quarta-feira (5), que o partido vai lutar pela candidatura do “maior presidente que este país já teve” até o fim.
Para o senador, Lula livre e candidato significa respeito às regras internacionais e a uma democracia sólida. “Não pretendemos desistir da candidatura de Lula até recorrer a todas as instancias cabíveis.
Se ele for impedido de disputar as eleições, que o Estado brasileiro assuma o ônus dessa violência à nossa democracia e história”, afirmou.
Humberto lembrou que o Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) determinou ao Brasil que respeite os direitos políticos de Lula e que assegure que ele participe do pleito presidencial deste ano, até que se tenha uma sentença judicial conclusiva (transitada em julgado). “Rejeitar o cumprimento de uma decisão do organismo mais importante do mundo significa rasgar as nossas relações diplomáticas.
O Brasil se equipararia a ditaduras e repúblicas de bananas.
Não é isso que queremos”, disse.
O parlamentar ressaltou que o Supremo Tribunal Federal (STF) terá responsabilidade histórica ao julgar o recurso impetrado pela defesa de Lula para que participe das eleições.
O pedido foi protocolado ontem na mais alta Corte do país. “O Supremo tem em suas mãos uma decisão que pode mudar a política externa brasileira e o papel do Brasil na ONU.
Sempre respeitamos organismos multilaterais e tratados que assinamos”, observou. “O STF vai dizer agora se seguimos isso ou se rasgaremos o que assinamos.” Segundo ele, o tratado que diz respeito ao respeito dos direitos humanos, do qual o Brasil é signatário, tem de ser colocado acima da legislação de cada país.
O documento foi ratificado pelo Congresso Nacional. “Então, o Brasil assumiu que as decisões têm valor de lei e deve ser cumprido”, complementou.
Para o líder da Oposição no Senado, a rejeição à candidatura de Lula é fruto de uma parceria entre as elites do país, com anuência da grande imprensa, e as petroleiras internacionais, que não querem supostamente perder o comando dos negócios bilionários do patrimônio brasileiro com a volta do presidente que mantém os direitos do povo. “Querem caçar o direito de voto de milhões de brasileiros, que dariam a Lula uma vitória já no primeiro turno.
E por que não querem o retorno de Lula?
Porque não querem que a população brasileira tenha os seus direitos preservados”, finalizou.