A defesa do petista foi ao STF para garantir seu direito de disputar a eleição por meio de um recurso em um processo contra a condenação na operação Lava Jato, cuja relatoria é do ministro Luiz Edson Fachin.

Na semana passada, mesmo tendo em seu histórico votos contra Lula, no julgamento do TSE, Edson Fachin se alinhou aos advogados do ex-presidente em relação à validade de documento do Comitê de Direitos Humanos da ONU que defende a garantia dos direitos políticos do petista.

Na vida real, longe do STF, Haddad fez campanha em São Bernardo do Campo.

O candidato está em visita à região do ABC nesta quarta-feira (5/9).

Na porta da fábrica da Volkswagen, em São Bernardo do Campo, Fernando Haddad cumprimentou os trabalhadores que estavam chegando para o turno vespertino de trabalho na empresa.

Ao lado do candidato ao governo do estado de São Paulo, Luiz Marinho, Haddad fez discurso e disse que “o PT tem um plano de governo para recuperar a economia e os direitos dos trabalhadores e da população em geral”.

Haddad defendeu mobilização em defesa de Lula. “Lula vocês conhecem há mais de quatro décadas e sabem da trajetória de compromisso, de dignidade e da vontade que o Lula tem de voltar a governar o Brasil”.

O Brasil vai resgatar o projeto que por 12 anos deu certo e, depois da nossa quarta vitória, passou a ser sabotado pela oposição.

Isso gerou no país instabilidade, bagunça, caos, falta de rumo.

A gente quer o Brasil de volta e, para isso, é importante que a gente se mobilize nos próximos 30 dias”, afirmoi.

Em breve entrevista após a agenda com os operários da Volks, Haddad voltou a usar nostalgia como arma política. “As pessoas tinham confiança na economia, no país, nas instituições, o Brasil era ouvido no cenário internacional.

Nós representamos um partido democrata, que acredita e sempre reforçou as instituições democráticas”