O presidente do porto do Suape, Carlos Vilar, junto com o Secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Antonio Mario de Abreu Pinto, assinaram um memorando de entendimento, na presença do Cônsul Honorário da Eslovênia, Rainier Michael.

O objetivo foi estabelecer uma parceria comercial portuária entre os países, com intuito de criar um Hub Nordeste e Hub Europa Central, tendo o Porto do Suape e o Porto de Koper como referências.

Em 2017, o Porto de Koper movimentou 23.366.959 toneladas, sendo 1.377.702t em cargas gerais, 9.071.401 em contêiner, 1.123.779 em automóveis, 3.876.535 em cargas líquidas e 7.917.542 em cargas em grão.

Entre os automóveis, a origem são oriundas da Alemanha, Japão e Korea e principais destinos países árabes, Korea, China e Europa.

No caso de Suape, o balanço da movimentação de cargas do primeiro semestre deste ano apontou crescimento.

De janeiro a junho de 2018, o porto movimentou 11.362.250 de toneladas, representando um aumento de 5% em relação ao primeiro semestre de 2017, quando movimentou 10.825.065 toneladas.

O destaque foi, mais uma vez, para as cargas de granéis líquidos com 8.705.601 de toneladas movimentadas.

O crescimento é de 11% em comparação a 2017.1, quando movimentou 7.858.108 toneladas.

Líder nacional em navegação por cabotagem, com 7.700.651 toneladas movimentadas no primeiro semestre de 2018, cresceu 10% em relação ao mesmo período do ano passado quando 6.957.534 de toneladas foram movimentadas.

Licitação de arrendamento de área não-operacional para atividade de envase e distribuição de GLP O presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, Carlos Vilar, homologou o processo licitatório da concorrência 02/2018, que trata da cessão onerosa de área não-operacional de 24 mil metros quadrados para envase e distribuição de gás liquefeito de petróleo (GLP) no polo de granéis líquidos do Porto de Suape.

A empresa ganhadora do processo foi a Copagaz Distribuidora de Gás LTDA, com valor mensal de R$ 5,90/m² (cinco reais e noventas centavos) por metro quadrado, num período de 20 anos, totalizando um contrato no valor de R$ 33.984.000,00.

A empresa será responsável pela ampliação e desenvolvimento da infraestrutura, benfeitorias ou substituições necessárias e manutenções na infraestrutura existente. “Nosso desejo é tornar o Porto de Suape ainda mais competitivo e organizado para receber novos investimentos.

Com esta homologação novos empregos serão gerados além disso, resultará diretamente em mais desenvolvimento para o empreendimento.

Todos ganham com a iniciativa”, disse Carlos Vilar.

Suape foi o primeiro porto público do Brasil a desenvolver o projeto e ter o pedido de outorga aprovado pelo TCU desde a publicação da Lei dos Portos (12.805/2013), no fim de junho deste ano.

Em 13 de novembro de 2017, o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil publicou portaria (943/2017) no Diário Oficial da União autorizando a cessão do terreno por Suape.

Em 7 de dezembro de 2017, a administração do Porto de Suape realizou audiência pública com participação de empresas interessadas em explorar as atividades de envase e distribuição de GLP.

A empresa ganhadora da licitação fará uso dos serviços oferecidos pela autoridade portuária, devendo ainda cumprir com o disposto na minuta de contrato, em especial uma performance mínima de 60 mil toneladas/ano (consumo aparente), considerando-se os dois segmentos de mercado (domiciliar, granel e outros envasados).

O GLP é comercializado de duas formas: em botijões de 13kg, para consumo domiciliar, ou a granel, destinado a indústrias, comércio, serviços e condomínios.

De acordo com Caio Turqueto, presidente da Copagaz pontuou a importância da iniciativa. “A Copagaz considera estratégica sua operação em Suape pelos ganhos logísticos que representa e pela geração de oportunidades.

Vencer a licitação possibilita a nossa companhia a realizar novos investimentos e apostar ainda mais no potencial da região Nordeste e na nossa expansão”, explicou Caio.

As bases de envase localizadas no Porto de Suape, objeto da licitação, atendem aos estados de Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, o que em números de 2016 representam 53% do market share de toda a região nordeste.