O senador Armando Monteiro Neto (PTB), candidato ao governo de Pernambuco, afirmou neste sábado (1º) que ainda vai pensar quem vai apoiar para a presidência da República, após o ex-presidente Lula (PT) ter sido barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Apesar de ter aberto o palanque para o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), declarava voto em Lula, seu aliados nas últimas eleições.

Além do tucano, Armando cogita votar em Álvaro Dias (Podemos) ou Marina Silva (Rede). “Estou pensando em quem vou apoiar, tenho tempo ainda.

No meu palanque, há vários presidenciáveis que estão vinculados a partidos da coligação, há várias possibilidades de candidaturas”, afirmou. “Tem Geraldo Alckmin, Álvaro Dias, o PV, que tem o vice da candidata Marina Silva.

Esses são os que considero mais próximos do palanque”.

Armando não declarou voto no provável substituto de Lula, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), que está em Pernambuco neste sábado (1º).

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O desconhecimento do ‘Plano B’ de Lula no Agreste » Maioria do TSE decide barrar candidatura de Lula » Com provocação a Barroso, PT publica propaganda de Lula nas redes sociais » Barroso indefere candidatura de Lula com base na Lei da Ficha Limpa Armando disse que tem que respeitar a decisão do TSE. “Eu posso até, em algum momento, entender que certas interpretações poderiam dar margem a outra conclusão, mas eu respeito a decisão da Justiça porque eu respeito a justiça”.

O apoio de Armando a Lula quase provocou o rompimento com o PSDB.

O presidente estadual do partido, deputado federal Bruno Araújo, hoje candidato ao Senado na chapa do petebista, ameaçou deixar o grupo e se lançar para o governo em busca de palanque para Alckmin.

O petebista, então, divulgou uma nota abrindo espaço para a campanha do ex-governador de São Paulo, retomando a aliança.

Essa semana, após Armando tentou devolver para o governador Paulo Câmara (PSB), seu adversário, a pecha de “palanque de Temer”, aplicada a ele pelo socialista devido à baixa popularidade do presidente emedebista.

O petebista ainda voltou a enfatizar que foi contrário ao impeachment de Dilma Rousseff (PT) e recebeu apoio de Lula nas últimas eleições e, além disso, aliados dele divulgaram vídeos de 2014, em que o líder petista pedia votos para Armando.