Em Garanhuns com o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), neste sábado (1º), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), gritou ‘Lula livre’ e defendeu a candidatura do ex-presidente Lula (PT), barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) essa madrugada. “O Brasil vai voltar a ser feliz com lula presidente e Haddad também”, afirma o socialista.

Em nota, Paulo Câmara se posicionou pela apresentação de recursos à decisão da Justiça Eleitoral. “Respeitamos a determinação do Tribunal Superior Eleitoral, mas asseveramos que continuamos firmes no propósito de fazer valer a vontade do povo de Pernambuco e do Brasil que é a de eleger o presidente Lula”, diz o texto.

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O desconhecimento do ‘Plano B’ de Lula no Agreste » Maioria do TSE decide barrar candidatura de Lula » Com provocação a Barroso, PT publica propaganda de Lula nas redes sociais » Barroso indefere candidatura de Lula com base na Lei da Ficha Limpa Em entrevista coletiva, ao lado do socialista, em Garanhuns, Haddad afirmou que devem ser apresentados recursos, mas que a decisão será de Lula.

Candidato a vice-presidente na chapa, ele também é oficialmente advogado do petista e deve se reunir na próxima segunda-feira (3) com o ex-presidente na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR). ‘Plano b’ do PT, que deve substituir Lula nas urnas, Haddad evitou se colocar como candidato durante as agendas em Pernambuco.

O ex-prefeito de São Paulo desembarcou no aeroporto de Garanhuns no fim da manhã e foi a Caetés, município vizinho, onde Lula nasceu.

Lá, gravou imagens para o guia eleitoral.

Depois, voltou para Garanhuns, onde participou de reunião com petistas e depois seguiu para uma caminhada com a chapa majoritária de Pernambuco.

Além de Paulo Câmara, participaram a candidata a vice, Luciana Santos (PCdoB), e o senador Humberto Costa (PT), que tenta reeleição.

Jarbas Vasconcelos (MDB), opositor histórico do PT, não foi.

Na coletiva, Haddad foi questionado sobre a aliança com o PSB, partido de Paulo Câmara, que teve a maioria dos deputados federais apoiando o impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016. “Houve um reposicionamento do PSB”, justificou. “Temer traiu o programa que foi eleito em 2014”, disse ainda. “Ninguém previa o que ele faria com o Brasil, com a Constituição, com os direitos sociais”, afirmou. “Naquela altura, Geddel Vieira Lima estava na Avenida Paulista contra a corrupção.

O conjunto de informação que a população tem hoje é muito diferente”.