Candidato a vice-presidente na chapa de Lula (PT) e oficialmente advogado do petista, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) reafirmou neste sábado (1º), em Pernambuco, que o partido vai recorrer da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de barrar postulação do ex-presidente. ‘Plano b’ da sigla, Haddad evitou se colocar como candidato e disse que a estratégia só será anunciada na próxima segunda-feira (3), quando a defesa puder visitar Lula na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR), onde está preso desde o dia 7 de abril. “Não há comunicação com ele no fim de semana porque não há expediente.
Vamos levar um quadro jurídico do que é possível fazer diante da desautorização da ONU pela Justiça Eleitoral.
A Justiça Eleitoral, nesse caso específico, talvez não seja a última palavra”, afirmou Haddad em coletiva de imprensa em Garanhuns, no Agreste.
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O desconhecimento do ‘Plano B’ de Lula no Agreste Horas após a decisão do TSE, o ex-prefeito chegou ao município para uma caminhada e um ato político.
Antes, porém, foi à cidade vizinha de Caetés, onde Lula nasceu, para gravar imagens para o guia eleitoral.
Foto: Andréa Rego Barros/Divulgação “Não estamos fazendo cálculo eleitoral, estamos defendendo o que consideramos um bem maior, que é a soberania popular”, afirmou. “É essa razão que nos faz crer que estamos do lado da justiça”. » Programa do PT na televisão fala em perseguição a Lula » Humberto diz que cabe a Lula insistir em recursos ou oficializar Haddad » Maioria do TSE decide barrar candidatura de Lula » Fachin diverge de Barroso e vota por manter Lula candidato » Com provocação a Barroso, PT publica propaganda de Lula nas redes sociais » Barroso indefere candidatura de Lula com base na Lei da Ficha Limpa Questionado se será o substituto de Lula na eleição, Haddad afirmou: “isso (a soberania popular) exige a presença de Lula na corrida eleitoral. É com essa perspectiva que estamos trabalhando”.
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A previsão anterior era de que a Corte apreciasse o pedido do partido Novo, do presidenciável João Amoêdo, de proibir a participação dele no guia eleitoral. “A pauta do TSE foi alterada 19 minutos antes.
Estávamos muito seguros de que o julgamento não se daria no dia de ontem e que segunda-feira tomaríamos uma decisão”. ‘(Lula) mandou que votassem em nós’, diz Haddad Antes da coletiva de imprensa, ainda em Caetés, Haddad fez uma transmissão ao vivo no perfil de Lula no Facebook, ao lado da militância, de parentes do ex-presidente e do governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB).
No vídeo, ao ser questionado se Lula pediu que os eleitores votassem nele, afirma: “mandou que votassem em nós”.