Após o ministro Luís Roberto Barroso votar pelo indeferimento da candidatura do ex-presidente Lula (PT) e pela proibição da participação na propaganda eleitoral, nesta sexta-feira (31), a equipe publicou um vídeo que seria para o guia na televisão com provocação ao relator do caso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Assista ao programa eleitoral de Lula Presidente que Barroso tem medo que passe na TV”, diz o post no Twitter.

As imagens dão destaque ao ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), que teve a candidatura a vice deferida nesta sexta-feira (31). “Foi Lula que me deu a missão de rodar o País”, afirma o petista no vídeo.

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A vice escolhida é Manuela D’Ávila, deputada estadual no Rio Grande do Sul pelo PCdoB. ?

Foi considerado pelo ministro o fato de o ex-presidente ter sido condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), ou seja, em segunda instância, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, na Operação Lava Jato.

Com isso, ele foi enquadrado pelo relator na Lei da Ficha Limpa. » Haddad atribui desempenho fraco em pesquisas a desconhecimento » Haddad participa de ato político e caminhada em Garanhuns.

Marília Arraes critica petista » PT diz que julgamento no TSE é ‘mais uma discriminação’ contra Lula » Marina sobre candidatura de Lula: eleitor precisa de decisão rápida » Amoêdo espera decisão do TSE contra Lula e fim de ‘variável’ » Lava Jato cobra R$ 31 milhões de Lula no caso triplex O ministro argumentou que a condenação de Lula é notória. “O candidato seria inelegível mesmo que estivesse solto por força da condenação”, afirmou. “Estamos falando de uma lei de ampla legitimidade e cuja constitucionalidade foi reiterada pelo Supremo Tribunal Federal”, defendeu Barroso.

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil O ministro afirmou que afastar a inegebilidade de Lula não caberia à Justiça Eleitoral, e sim ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), órgão que tem a responsabilidade de julgar recursos no âmbito criminal sobre o processo do ex-presidente. “Não estamos decidindo sobre a culpabilidade ou inculpabilidade do ex-presidente.

E muito menos estamos julgando o seu legado político”.