Na Veja O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou para esta sexta-feira (31) a sessão extraordinária que decidirá se Lula vai poder participar do horário eleitoral no rádio e na TV que começa no sábado.
A candidatura do petista é alvo de 16 contestações, todas baseadas na Lei da Ficha Limpa.
O PT avalia trocar Lula por Haddad se sofrer um revés na Justiça Eleitoral.
A decisão, porém, terá de ser submetida ao ex-presidente, preso em Curitiba.
Daniel Coelho faz cobranças Em Pernambuco, o deputado federal e candidato à reeleição Daniel Coelho (PPS) afirmou nesta quinta-feira que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) “está fazendo um grande desserviço ao Brasil”, à medida que não toma uma decisão definitiva a respeito da candidatura ou não do ex-presidente Lula à presidência da República.
Segundo Daniel, o tribunal “tem que julgar imediatamente se ele é candidato ou não”. “A gente sabe que tem uma Lei da Ficha Limpa, que não permite que aqueles que sejam condenados em segunda instância, em órgão colegiado, disputem eleições.
A campanha já começou e a gente continua com uma novela sobre uma possível candidatura de Lula.
Agora a gente está vendo uma discussão se ele deve ou não participar do programa eleitoral.
O TSE tem que julgar imediatamente.
Julgar se ele é candidato ou não, se vai se aplicar a Ficha Limpa ou não”, afirmou o presidente estadual do PPS.
A indefinição do processo, na visão de Daniel Coelho, traz um “prejuízo gigantesco” para o processo eleitoral, criando confusão na população. “Isso que está ocorrendo é um desserviço à democracia.
Como cidadão brasileiro, como deputado federal, a gente exige que o TSE faça em definitivo esse julgamento para que a gente possa ter uma eleição limpa, honesta e respeitando o que diz a lei: condenado não pode disputar a eleição”, afirmou.
Haddad em Minas Gerais Em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (29/08), em Belo Horizonte, Fernando Haddad, candidato a vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu porta-voz, falou sobre Lula em seus dois mandatos. “A nossa esperança é pela retomada do estado democrático de direito, porque o que há de mais nobre é a soberania popular, o direito do povo escolher seu presidente”, disse Haddad. “Confio nas autoridades brasileiras no que diz respeito ao cumprimento da determinação do Comitê de Direitos Humanos da ONU, que obriga o Estado brasileiro a garantir a Lula seu direito a ser candidato”.