O candidato ao governo de Pernambuco Maurício Rands (PROS), defendeu, durante entrevista ao ‘Portal de Prefeitura’, a ‘harmonia’ de sua coligação e por outro lado alfinetou seus principais concorrentes Paulo Câmara (PSB) e Armando Monteiro (PTB), que para ele apresentam divergências nas próprias chapas.

O ex-deputado federal comparou as coligações da oposição com o famoso personagem fictício de terror do ano de 1818: Frankenstein.

LEIA TAMBÉM » Paulo e Armando buscam polarização no debate da Rádio Jornal » Armando diz que não vê problema em FBC ser líder de Temer » Em debate, adversários fazem cobranças e críticas a Paulo Câmara » ‘Em 2019 teremos a oportunidade de ter Lula governando o Brasil’, diz Paulo “O PROS, PDT e Avante, é uma coligação no campo da esquerda renovada.

E nesse campo nós temos as candidaturas de Haddad (PT) e Ciro Gomes (PDT).

Eu como candidato a governador estou apoiando Ciro Gomes, e Isabella de Roldão (PDT), nossa candidata a vice-governadora, vai votar em Ciro Gomes.

Nossos dois candidatas ao senado, Silvio Costa (Avante) e Lídia Brunes (PROS) vão votar na candidatura de Haddad, algo democrático e que tem coerência programática", argumentou Rands.

O candidato ainda criticou as coligações de Armando e Paulo. “Eu vejo nessas grandes coligações que são nossas adversárias, que às vezes chamo de Frankenstein, que tem não só partidos de esquerda e de direita, ou seja, adversários programaticamente.

Tem pessoas que se detestam na mesma coligação, compondo as chapas majoritárias”. » Armando compara Paulo a Eduardo Campos para criticar adversário » Candidatos debatem saúde, autonomia de Suape, feminicídio e BR-232 » Armando e Paulo empurram Temer um para o outro, em debate Na última terça-feira (28), durante o primeiro bloco do debate na Rádio Jornal, Maurício Rands foi questionado por Dani Portela (PSOL) sobre a manutenção do PDT - que integra a sua coligação junto com o Avante - em cargos no governo Paulo Câmara (PSB) e se seria “uma contradição” do adversário.

Rands, que já havia negado a pecha de “linha auxiliar do Palácio das Princesas”, afirmou que não teria poder sobre os pedetistas que ainda se mantém na gestão do socialista, a exemplo da Secretaria de Agricultura. “O meu governo não vai lotear cargos públicos. (…) Eu não sou coronel para mandar nas pessoas”, disse Rands.