Entre as várias farpas que foram trocadas entre os principais contendores, Armando Monteiro Neto e o governador Paulo Câmara, a gestão de Suape ganhou um destaque especial porque uniu o PT de Dilma e o MDB de Temer, em um mesmo barco.

No ar, o questionamento foi feito pelo comunicador Ciro Bezerra, que perguntou ao senador Armando Monteiro sobre a perda de autonomia de Suape.

Ele foi ministro de Dilma, no período.

Inicialmente, Armando Monteiro tentou tergiversar mas foi obrigado a reconhecer que não deu certo. “Não aconteceu a licitação do segundo terminal de contêineres, que ajudaria as exportações.

Hoje, os preços e os custos são incompatíveis, sem concorrência”, disse.

Na mesma resposta, Armando Monteiro jogou a culpa no Senado, embora tenha dito que precisa voltar e ter autonomia no porto.

Os socialistas, nas redes sociais e nos bastidores, não perdoaram. “Parece que Armando se arrependeu também”, ironizaram os socialistas, diante da reprodução do mapa de votação do Senado.

Os aliados de Armando Monteiro também entraram nas avaliações, de forma negativa. “Um pacto federativo desequilibrado é igual a pires na mão mais chantagem do governo central mais sacanagem.

Outra questão foi o bloqueio a valores para Pernambuco.

Eles não deveriam ser creditado aos pernambucanos que foram ministros?

Exceção feita a Jungmann.

Eles poderiam ter ajudado e talvez tenham feito o contrário”, afirma um aliado de Paulo Câmara, sob reserva.