Os três adversários do governador Paulo Câmara (PSB) que participam com ele do debate da Rádio Jornal, na manhã desta terça-feira (28), aproveitaram o primeiro bloco para questionar a gestão dele no Palácio do Campo das Princesas e criticá-lo.
Um dos temas foi a segurança pública, tema usado por Armando Monteiro Neto (PTB) para perguntar a Dani Portela (PSOL). “Foi feito um Pacto pela Vida e a gente precisa perguntar: pacto pela vida de quem?”, indagou a candidata do PSOL em resposta.
Na tréplica, Armando afirmou que a redução da violência “ficou comprometida” no governo Paulo Câmara. “Nós vamos assumir a liderança e dizer aos bandidos, e isso não é uma promessa, é um aviso, que eles não vão ter vida fácil”, afirmou.
Ao fazer a promessa, o petebista defendeu combate, inteligência e prevenção.
LEIA TAMBÉM » Paulo e Armando buscam polarização no debate da Rádio Jornal » Armando diz que não vê problema em FBC ser líder de Temer » ‘Em 2019 teremos a oportunidade de ter Lula governando o Brasil’, diz Paulo » Com PDT ainda no governo, Rands diz que não é ‘coronel’ para mandar sair » Armando compara Paulo a Eduardo Campos para criticar adversário » Candidatos debatem saúde, autonomia de Suape, feminicídio e BR-232 » Armando e Paulo empurram Temer um para o outro, em debate No primeiro bloco, os candidatos fizeram perguntas entre si, depois de responder por que querem governar Pernambuco. “Nos estamos fazendo muito pela educação, Temos feito muito pela educação que e um grande caminho”, defendeu Paulo Câmara, ao fazer uma pergunta a Armando Monteiro.
O petebista, que foi adversário do socialista também em 2014, admitiu que a educação melhorou no ensino médio, mas disse que no fundamental é “ruim”. “Não podemos ter essa visão partida”, criticou. “Vamos até buscar a universalização do ensino integral”, disse ainda Armando.
Maurício Rands (PROS) foi questionado por Dani Portela por que o PDT, partido da sua coligação, mantém cargos no governo Paulo Câmara se é de oposição.
O ex-deputado federal respondeu que a candidata do PSOL estaria com uma visão de “loteamento de cargos públicos”, que não existiria no seu governo, segundo ele, e alegou não ser “coronel para mandar nas pessoas” e mandar que eles deixassem a gestão.