Primeiro candidato a ser entrevistado pelo ‘Jornal Nacional’, Ciro Gomes (PDT) disse nesta segunda-feira (27) que a Operação Lava Jato não prendeu ninguém do PSDB apesar de existir “mil demonstrações de corrupção” de quadros do partido.
Ao todo serão 5 entrevistas entre os dias 27 e 30 de agosto.
Os convidados são “os principais candidatos da pesquisa da semana anterior que estejam aptos para estar presencialmente no estúdio”, afirmou a Globo em documento divulgado.
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Eu apoio a Operação Lava Jato porque ela é uma virada de página na crônica de impunidade que sempre foi o prêmio da corrupção dos grandões no Brasil”, afirmou.
O candidato à Presidência da República ainda criticou o fato de não ter ninguém do PSDB preso pela operação ‘Lava Jato’. “A Lava Jato só prestará bom serviço ao Brasil se ela for vista pela maioria como uma coisa equilibrada.
E o lado do PSDB não tem nenhum na cadeia.
Claro que ela é muito importante, tem gente do MDB, do PT na cadeia mas não há um único quadro, apesar de mil demonstrações de corrupção do PSDB e nenhum deles foi preso”, disse.
Durante a entrevista Ciro disse que para ele o ex-presidente Lula “não é um satanás” e que o presidente Michel Temer (MDB) “é uma desgraça para nosso país”.
No último sábado (25), Ciro Gomes criticou de maneira enfática a estratégia do PT de manter a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Planalto, ciente de que o petista segue preso e condenado pela Operação Lava Jato. “O PT sabe que Lula estará impedido e, ainda assim, a lógica deles é criar uma comoção no eleitorado para eleger (Fernando) Haddad.
Se isso acontecer, vão eleger um presidente pequeno”, afirmou, sobre o vice e eventual substituto de Lula.
As entrevistas começou às 20h30 e teve duração de 25 minutos.
De acordo com o critério divulgado, considerando a pesquisa do Ibope divulgada no último dia 20, a Globo confirmou que participarão da sabatina promovida por Willian Bonner e Renata Vasconcelos, além de Ciro Gomes (PDT): Jair Bolsonaro, do PSL na terça-feira (28), Geraldo Alckmin, do PSDB, na quarta-feira (29) e Marina Silva, da Rede na quinta-feira (30).