Estadão Conteúdo - Apoiadores do Partido Novo participaram nesta sexta-feira, 24, do primeiro ato público da campanha do presidenciável João Amoêdo em São Paulo. “É o João Amoedo?

Eu quero ver a moeda do Brasil crescer”, gritou um homem que passava pelo local e arrancou risadas dos participantes.

LEIA TAMBÉM » Amoêdo: podemos trabalhar com 12 a 15 ministérios » ‘Somos o único partido que não usa recursos públicos’, diz Amoêdo » João Amoêdo lança pré-candidatura à presidência no Recife, na próxima terça Durante a caminhada, que começou por volta de 12h no Largo da Batata, na zona oeste da capital paulista, o candidato foi acompanhado por cerca de 100 pessoas.

O empresário interagiu com comerciantes e transeuntes, enquanto seus correligionários distribuíam uma onda laranja de santinhos.

O locutor de loja Ailton Santos teve seu microfone praticamente “sequestrado” pela campanha.

Perguntado se votaria no candidato do Novo, o comerciante foi categórico: “voto sim, por que não?

Se for honesto estamos juntos”.

O grupo também entoava gritos contra o uso de dinheiro público nas campanhas eleitorais, criticava a corrupção e dizia que estava ali “de graça”.

Outro alvo das manifestações foi o candidato do PSL, Jair Bolsonaro. “Ô Bolsonaro, você tá com medo?

Eu quero ver você debater com o Amoêdo.” A ausência de João Amoêdo nos debates entre candidatos à Presidência foi muito criticada. “Estão censurando nosso candidato”, cantavam.

Outros diziam que Amoêdo é o candidato que “os outros não querem que você conheça”.

O economista Eduardo Moraes se filiou ao partido há cinco dias e diz que pretende continuar contribuindo com a sigla. “As pessoas que estão aqui representam a sociedade.

Não são pessoas que chegaram de ônibus em grandes caravanas com interesses não legítimos ou não alinhados com o que está sendo dito pelo partido”.

A voluntária da campanha Sônia Maria Pedrão diz que gostaria que mais gente conhecesse Amoêdo e, por isso, decidiu se engajar. “Meus netos me perguntavam: e aí, vó?

Vai ficar em casa parada ou vai fazer alguma coisa?

Então eu vim.

A gente precisa cortar as mordomias dos políticos, só assim sobra grana para o que importa”, disse.

Ao final do evento, Amoêdo disse à reportagem que eventos como esse são positivos para tornar o partido mais conhecido. “A nossa dificuldade sempre foi divulgação.

A aceitação das nossas ideias sempre foi alta e, agora, com essa exposição, muita gente vai vir para o Novo”, afirmou.

Na próxima semana, o candidato tem agendas públicas em várias capitais. “Estamos em busca do pessoal que quer mudança. 60% das pessoas ainda não sabem em quem votar, se vão votar. É para esse público que vamos mostrar que tem coisa diferente”.