Enquanto o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, presidenciável do PSDB, tenta se esquivar de associações com Michel Temer (MDB), o presidente fez uma declaração para demonstrar convergência entre eles ao comentar, em entrevista à Folha de S.

Paulo, a aliança do tucano com os partidos do centrão. “Evidentemente eu não iria obrigá-los a apoiar o candidato do governo —do MDB.

Aliás, o Alckmin recebeu críticas porque tem o apoio de todos.

Se você dissesse: ‘quem o governo apoia?’.

Parece que é o Geraldo Alckmin, né?

Os partidos que deram sustentação ao governo, inclusive o PSDB, estão com ele”, afirmou. “Vou ter cautela para não fazer campanha para um ou outro.

Até porque falam muito da impopularidade.

Não quero nem incomodar, digamos”.

LEIA TAMBÉM » Meirelles diz que não é ‘candidato profissional’ e alfineta Alckmin » Alckmin quer usar inserções na TV para atacar Bolsonaro » Foto que associa Alckmin a “líder do PCC” é enganosa O candidato do partido de Temer à presidência é Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda no seu governo que deixou o cargo em abril para disputar. “A tendência natural e inafastável é que ele defenda as teses do governo.

Basta mostrar o que fizemos.

Meirelles vai fazer isso”, afirmou à Folha. “Aliás, o próprio Geraldo Alckmin, quando questionado sobre essas matérias, diz: ‘a reforma trabalhista é importante, tem que ser mantida’ etc.”, disse ainda. “Esses que ajudaram a fazer as reformas vão estar no governo se ele ganhar.

Quem for eleito não vai conseguir se afastar do que começamos”.