O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), candidato a vice e possível substituto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na eleição presidencial, disse nesta quarta-feira, 15, esperar que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cumpra o rito normal ao julgar o registro da candidatura do petista, condenado e preso pela Operação Lava Jato.
A ministra Rosa Weber, presidente do TSE, disse que o relator do processo pode decidir sozinho pela inelegibilidade de Lula, que pode ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa.
Haddad rebateu a ministra e disse não haver precedente legal que justifique a posição de Rosa.
LEIA TAMBÉM » Após quatro anos, imagem de Eduardo Campos deve ser menos explorada na campanha de Paulo Câmara » Armando vai ironizar discurso de ‘Lula livre’ de Paulo Câmara » ‘Unimos as esquerdas de Pernambuco’, diz Paulo Câmara » Marília Arraes reafirma oposição a Paulo Câmara » Em convenção, Paulo Câmara usa discurso anti-Temer e pede ‘Lula livre’ “Acredito que não haja precedência para isso”, disse Haddad. “Espero que prevaleça a jurisprudência firmada pelo tribunal”, completou.
Haddad visitou os cinco manifestantes que fazem greve de fome em defesa da libertação de Lula, participou de uma reunião no apartamento do deputado Carlos Zaratini (PT-SP) e do lançamento de um livro sobre a caravana de Lula pelo Nordeste.
Segundo ele, os advogados do PT devem pedir uma medida cautelar em favor do ex-presidente com base em um artigo da Lei da Ficha Limpa que admite candidaturas de políticos condenados por órgãos colegiados, como é o caso de Lula, desde que haja plausibilidade em recursos protocolados em instâncias superiores.