O ex-ministro da Justiça e advogado do ex-presidente Lula (PT) Eugênio Aragão, estará no Recife nesta quinta-feira (16), um dia depois do registro da candidatura do petista, para a conferência de encerramento do curso “o Golpe de 2016 e o Futuro da Democracia no Brasil”, promovido pelo Departamento de Ciências Sociais da UFRPE e pela Aduferpe.

Aragão, que também já foi subprocurador Geral da República, vai falar sobre ‘A Destruição da Soberania Nacional, o Judiciário e o Golpe de 2016’, a partir das 14h, no auditório da Aduferpe, na Universidade Federal Rural de Pernambuco.

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Ele também está atuando no processo de registro da candidatura do ex-presidente Lula a presidente, que acontece nesta quarta-feira (15).

O ex-ministro tem visitado Lula na sede da Polícia Federal, em Curitiba, para tratar das ações na justiça eleitoral.

O Curso “O Golpe de 2016 e o Futuro da Democracia no Brasil”, que teve início em maio, contou com 15 aulas abertas e tratou de temas como a reforma trabalhista e os chamados ‘ataques’ à CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), o movimento escola sem partido, direitos humanos, educação, geopolítica do petróleo e sua interferência no golpe, entre outros.

O primeiro curso sobre o tema surgiu na Universidade de Brasília (UnB), em março deste ano gerando polêmica.

Na ocasião, o caso da UnB levou o Ministério da Educação a pedir apuração sobre a possibilidade de seus criadores terem cometido improbidade administrativa. “A universidade é um espaço de construção de saber, da cidadania, do desenvolvimento científico.

Nesse momento de ataque à soberania nacional e à democracia, é fundamental que esses espaços construam trincheiras de resistência em defesa do país e da educação pública, gratuita, laica e de qualidade”, disse a presidente da Aduferpe, Erika Suruagy.

Nesta quarta-feira (15), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), esteve em Brasília para o ato marcado por apoiadores de Lula que antecedeu o registro da candidatura do ex-presidente que está preso em Curitiba, cumprindo pena na Operação Lava Jato.

O ato foi programado para as 16h, em frente ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).