Não dá para cravar, mas nos meios políticos muitas pessoas estão se perguntando a que serve a chapa da terceira via, com o advogado trabalhista Maurício Rands (PROS) na cabeça de chapa e a ex-vereadora do Recife Isabela de Roldão como candidata a vice, pelo PDT.
O jeito é aguardar para ver os primeiros debates públicos, de modo que se entenda o posicionamento do candidato, ex-deputado federal pelo PT, mas sempre muito associado ao ex-governador Eduardo Campos, por ser primo de Renata Campos. “Por que Paulo Câmara não exonerou o Secretário de Agricultura, já que ele é indicação de Zé Queiroz e Wolney e, estes apoiam Maurício Rands?
Lembrando que não é apenas o secretário.
A secretaria de Agricultura é “porteira fechada”.
Tudo isto reforça a tese de que esta chapa é linha auxiliar da candidatura de Paulo Câmara, é linha auxiliar do Palácio”, diz uma fonte do blog, intrigada.
Nesta segunda-feira, o blog informou que, ‘apesar da ruptura do PDT com a Frente Popular’, desembarcando o palanque de reeleição do governador Paulo Câmara (PSB), o partido, segundo fontes no Governo do Estado, mantém os cargos na administração estadual.
Com destaque para a Secretaria Estadual de Agricultura e os órgãos vinculados, o PDT está mantendo todas as indicações políticas e cargos em comissão.
Até mesmo o marido de Isabella de Roldão, candidata a vice-governadora na chapa de Maurício Rands (PROS), continua com cargo no Governo do Estado.
O engenheiro Fábio Fiorenzano, marido de Isabella, continua a frente do PRORURAL.
Semana passada, após a esposa se lançar em chapa contra o governador, homologou a contratação da empresa PROCONSULT. É fato que os caciques do PDT em Caruaru, José Queiroz e Wolney Queiroz, não queriam abandonar o barco da Frente Popular, por não ter discurso junto à oposição, já formada por adversários locais de Caruaru, como a família Lyra.
Mais: Em Caruaru, como o governador Paulo Câmara conta com rejeição elevada, mais uma razão para não aparecer ao lado do socialista na campanha.
Caso as especulações se confirmem, o deputado federal Sílvio Costa estaria correndo risco e poderia ficar pendurado em um pau de sebo. “Sem o muro de Marília Arraes para se encostar, não restou outra opção a Sílvio Costa.
Ele não tinha como estar ao lado de Armando, por fazer críticas aos aliados Mendonça Filho e Bruno Araujo.
Ele pode acabar isolado, caso a chapa se desidrate com o passar do tempo”, explica a mesma fonte, que acompanha a cena local.