O candidato a presidente Geraldo Alckmin (PSDB) voltou nesta sexta-feira, 10, em São Paulo, a se posicionar contra o reajuste concedido na quarta-feira, 8, pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) aos próprios salários, ao afirmar que a medida é “inadequada”, dada a situação fiscal do Brasil.

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Isso foi discutido apenas dentro do Poder Judiciário.

O projeto nem chegou ainda ao Legislativo e pode até ser rediscutido no Judiciário”, disse, quando perguntado sobre o que faria se fosse presidente e pudesse vetar a proposta. “Claro que não é o momento porque o impacto não é apenas no salário dos 11 ministros (do STF)”, acrescentou, após participar de um evento da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

O reajuste de 16,38% aprovado pelos ministros do STF começa a refletir em outros setores públicos.

Nesta sexta-feira, o Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF) aprovou a proposta orçamentária que contempla um aumento de igual proporção para os membros da categoria.

O impacto anual estimado do elevação do subsídio é de R$ 223,7 milhões no Ministério Público da União (MPU).