A primeira pergunta do debate realizado pela Band na noite desta quinta-feira (9) foi sobre as propostas dos candidatos para combater o desemprego no País. “Você tem o direito ao trabalho e eu vou te dar esse direito pela honra e glória do senhor Jesus”, afirmou o deputado federal Cabo Daciolo (Patriota-RJ) na sua resposta.
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Dias foi o primeiro a falar.
Depois de Daciolo, foi a vez do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), que prometeu “reduzir despesas sem aumentar impostos”.
Para ele, deve ser feita uma abertura econômica e fazer acordos comerciais, além de reduzir o chamado Custo Brasil. “O Brasil ficou caro e por isso perdeu competitividade”, disse. » Alckmin e Bolsonaro são os mais ‘acionados’ em primeiro bloco de debate » Bolsonaro defende novamente castração química em debate » Daciolo atribui feminicídios a ‘falta de amor’ e Dias à corrupção; Bolsonaro minimiza diferença salarial » Aborto: Marina defende plebiscito e Boulos diz que é questão do SUS, em debate O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) afirmou que a abertura econômica seria uma “ilusão” e disse que a “descartelização” dos bancos, a retomada das obras paradas poderiam ajudar a criar empregos.
A ex-senadora Marina Silva (Rede) enfatizou que já passou pelo problema e, por isso, tem o compromisso de reduzir os índices.
Mas não explicou como. » Em debate, Bolsonaro vai para cima de Alckmin: ‘apenas ocuparia cadeira de Temer’ » Debate: a Bolsonaro, Ciro diz que não precisa de ‘lei do chicote bravo nas escolas’ » Embate entre Daciolo e Ciro passa por suposto plano de comunismo e leva a risadas da plateia » Presidenciáveis trocam acusações ao falar sobre cortar privilégios em debate “Ao contrário do que muitos aqui pensam, não se cria emprego no grito”, disse o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB).
Para o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), há uma burocratização. “É um cipoal de leis que desestimula qualquer um que quer abrir uma empresa.
Tem que desregulamentar”, afirmou.