No primeiro debate das eleições 2018 realizado pela Band com oito dos treze candidatos à presidência da república, o clima esfriou no segundo bloco do confronto entre os presidenciáveis.
As perguntas foram feitas por jornalistas que escolhiam dois candidatos, um para responder outro para comentar a pergunta.
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O que não defendemos é que mulheres sejam presas ou morram porque fazem abortos nas condições mais precárias.
Vai ser um tema do SUS. É muito cômodo negar o direito ao aborto às mulheres, e homens não assumirem filhos”, disse.
Já a candidata da Rede Sustentabilidade Marina Silva, que foi escolhida para comentar a pergunta feita ao candidato do PSOL, disse que defende a legislação em vigor. “Esse de fato é um tema que tem uma natureza bastante difícil e complexa.
O que todos queremos é que nenhuma mulher tenha que fazer aborto.
Defendo a forma que já esta prevista na lei, mas se tiver que ampliar eu defendo que seja feito um plebiscito escutando o conjunto da população brasileira”, falou. » Alckmin e Bolsonaro são os mais ‘acionados’ em primeiro bloco de debate » Bolsonaro defende novamente castração química em debate » Daciolo atribui feminicídios a ‘falta de amor’ e Dias à corrupção; Bolsonaro minimiza diferença salarial » Aborto: Marina defende plebiscito e Boulos diz que é questão do SUS, em debate Ainda no segundo bloco do debate, o Cabo Daciolo atribuiu feminicídios a ‘falta de amor’ e Alvaro Dias à corrupção.
O senador Alvaro Dias (Podemos) falou sobre a violência em geral, não respondendo exatamente sobre esses crimes cometidos contra mulheres por questões de gênero, e atribuiu o problema da segurança. “O grande problema que estamos vivendo hoje é a falta de amor”, disse o deputado federal Cabo Daciolo (Patriota). “É consequência de um sistema de governança corrupto e incompetente”, afirmou Alvaro Dias.