Estadão Conteúdo - Numa articulação para reforçar a campanha presidencial do deputado Jair Bolsonaro, o PSL lançou 13 candidatos próprios a governador nas eleições deste ano.
Levantamento do jornal O Estado de S.
Paulo identificou que o partido terá nomes no Acre, em Alagoas, no Amapá, no Ceará, no Espírito Santo, no Maranhão, no Paraná, no Piauí, em Rondônia, em Roraima, em Santa Catariana, em Sergipe e no Tocantins.
A estratégia do PSL é aumentar a exposição de Bolsonaro não só em eventos nos Estados, mas nos programas de TV e rádio durante o horário eleitoral.
O partido, cujo registro foi obtido em 1998, não tem tradição de disputar governos estaduais e lançou apenas um candidato em 2014 - o advogado Araken Filho, derrotado com 0,9% dos votos no Rio Grande do Norte.
LEIA TAMBÉM » Bolsonaro diz que escolheu Mourão por ‘critério de governabilidade’ » General Mourão é escolhido vice de Bolsonaro » Vice está entre Janaína, príncipe e deputado mineiro, diz Bolsonaro » Disse a Bolsonaro que ele não vai ficar sem vice, diz Janaína Paschoal A falta de palanques regionais era uma fragilidade da candidatura do capitão da reserva do Exército.
Ele recebe apoios informais de candidatos a governador de diferentes partidos no Distrito Federal, em Goiás, em Mato Grosso, em Roraima e no Pará Bolsonaro tem apenas um partido coligado a sua chapa, o PRTB, que indicou o general da reserva do Exército Hamilton Mourão para vice.
A cúpula do PSL ainda verificava ontem se o acordo com o PRTB poderia modificar os palanques pró-Bolsonaro.
A maioria das 13 chapas do PSL será ‘puro-sangue’.
O palanque mais forte é o do deputado federal Carlos Manato (ES), que une PSL, PR e PRB.
O vice é o empresário do ramo de autopeças Rogério Zamperlini, também do PSL.
Quarto suplente da Mesa da Câmara, Manato disse que decidiu arriscar a reeleição para o parlamento “por amor” a Bolsonaro. “Eu fiz um sacrifício do meu mandato por ele.
Ninguém queria coligação.
Eu sou camicase Bolsonaro.
Tenho amor a Bolsonaro e à causa”, disse Manato.
Ele calcula que terá 1 minuto e meio de propaganda para ele e Bolsonaro na TV.
As informações são do jornal O Estado de S.
Paulo.