Todas as “convenções” do PP de Eduardo da Fonte marcadas para agora de tarde atrasaram.

O que os jornalistas se perguntam é se o PP vai para esse palanque alternativo da oposição. “Tá parecendo que é só pressão em Paulo Câmara”, observa, no local, o repórter Vitor Tavares.

De manhã, o governo do Estado garantia que o PP estava na base, mesmo com a saída do PDT de Ciro Gomes.

No entanto, no começo da tarde, o PP fez um gesto inusitado, determinando que seus correligionários abandonassem a convenção da Frente Popular. “Já é traição.

Vai continuar traindo.

Não se faz parte de uma frente com essa postura”, diz uma fonte do blog.

Mais cedo, depois que o blog revelou que o senador Jarbas Vasconcelos havia vetado a missionária Michelle Collins para a suplência dele Jarbas, o Palácio mobilizou o coordenador da campanha de Paulo Câmara para afagar Eduardo da Fonte, negando que tivesse ouvido veto.

Agora há pouco, o deputado federal Jarbas Vasconcelos divulgou uma nota também negando que tivesse vetado o nome da vereadora.

Além de não ter sido aceita por Jarbas, Humberto Costa também não aceitou que ela fosse sua suplente, situação que chegou a ser cogitada depois do veto de Jarbas.

Ou a campanha de Paulo Câmara tenta afagar o aliado Eduardo da Fonte e evitar sua saída ou já sabe que ele vai dar no pé da Frente Popular e tenta tirar a desculpa usada para a mudança de lado.

Se sair, não será surpresa.

Aliados de Eduardo da Fonte, desde a semana passada, já diziam que ele queria apenas uma desculpa para sair do barco de Paulo Câmara, mesmo com a quantidade de cargos na administração estadual.

A convenção foi chamada para às 15 horas e até agora os profissionais de imprensa estão lá esperando.