Após o PDT deixar a base do governo Paulo Câmara (PSB), há dois dias, comentou-se nos bastidores a possibilidade de o partido migrar para a oposição. “Eu acho que temos até o dia 15 possibilidades ainda de evidentemente incorporar novos partidos, novos apoios.
Vamos aguardar”, afirmou neste sábado (4) o senador Armando Monteiro Neto (PTB), candidato ao governo. “Nossa disposição é de dialogar”.
Em 2014, o PDT indicou o vice de Armando Monteiro, que foi o ex-deputado federal Paulo Rubem Santiago, hoje no PSOL.
O PDT chegou a estudar lançar o advogado Túlio Gadêlha ao governo de Pernambuco.
Foi cogitada também a formação de uma chapa com partidos como a Rede do ex-prefeito de Petrolina Júlio Lóssio e o Avante do deputado federal Silvio Costa.
Nenhum desses cenários foi confirmado um dia antes do fim do prazo para convenções.
Comenta-se ainda que o PDT voltou a conversar com o PSB.
O rompimento do PDT com o PSB foi após os socialistas fecharem acordo com o PT.
Apesar de não formarem uma aliança nacional, o apoio entre os dois partidos inviabilizou a coligação nacional dos socialistas com o presidenciável petebista, Ciro Gomes.
Hoje, o PDT tem a Secretaria de Agricultura no governo Paulo Câmara (PSB), com Wellington Batista.