O deputado Romário Dias (PSD) foi à tribuna, nesta quarta-feira (1), para criticar do líder do Governo na Assembleia, Isaltino Nascimento (PSB).

Segundo Romário, faltou Isaltino chamar a bancada do governo para acordar uma posição de consenso para a eleição dos cargos de presidente e quarto-secretário da mesa. “Lamentavelmente, o líder do Governo não se reuniu com a bancada, e esse fato deixou o processo um pouco confuso”, criticou Romário, que foi presidente da Casa por seis anos.

Romário Dias sugeriu que as eleições para presidente e para quarto-secretário da Alepe, agendadas para a tarde desta quarta (1°), deveriam ocorrer após o dia 15 de agosto.

Essa é a data-limite para os partidos políticos registrarem candidaturas na Justiça Eleitoral e, para o parlamentar, seria mais adequado aguardar esse prazo.

O deputado Antônio Moraes (PP), por sua vez, defendeu a manutenção da data em prol da harmonia da Casa. “O acordo está mantido e declaro abertamente meus votos nos deputados Eriberto Medeiros (PP), para presidente, e Álvaro Porto (PTB), para secretário.

No entanto, acho que poderíamos fazer a eleição no dia 15, já com as chapas registradas na Justiça”, argumentou Dias, que aproveitou para elogiar o trabalho do presidente em exercício, deputado Pastor Cleiton Collins (PP), à frente da Mesa Diretora desde a morte do deputado Guilherme Uchoa (PSC) no começo de julho. “Collins vem conduzindo a Casa de forma tranquila e pode ficar mais alguns dias no cargo”, acrescentou Romário.

Romário Dias também se queixou da ausência de reuniões da base governista para tratar do assunto.

Os deputados Alberto Feitosa (SD) e Tony Gel (MDB) apoiaram o pleito de Dias. “Quando tivermos concluído as convenções, com todas as posições definidas, esta Casa terá tranquilidade para realizar a eleição e conduzir nossos colegas à Mesa Diretora”, afirmou Feitosa. “Os candidatos têm toda a capacidade de ocupar os cargos.

No entanto, acredito que a eleição deveria ocorrer após o dia 15 para que não haja dúvidas no processo”, contribuiu o emedebista.

Cleiton Collins, que estava presidindo a reunião, informou que manteve diálogo com os deputados durante o recesso parlamentar. “A eleição na data de hoje foi fruto de um acordo e todos ficaram sabendo.

Tive conversas com todos os deputados, abrindo mão de me candidatar ao cargo, justamente para poder valorizar nossa unidade”, garantiu Collins.