No dia em que recebeu sinalização positiva da senadora Ana Amélia (PP) para ser sua vice – a parlamentar aceitou ocupar o posto na chapa do tucano, mas condicionou a aliança a acertos no Rio Grande do Sul - Geraldo Alckmin, pré-candidato à presidência da República pelo PSDB , se disse otimista. “Ana Amélia abriu mão de disputar sua reeleição ao Senado para vir conosco nesta caminhada.

Está decidido.

Ana Amélia é a vice dos sonhos, e eu consegui”, afirmou, ao ser perguntado se a novela da vice teria acabado na noite desta quinta-feira (2) em entrevista à Globo News. “Uma pessoa extremamente competente, dedicada e é mulher. “Quanto mais a mulher participar da política brasileira, mais ganha a sociedade brasileira”, afirmou o ex-governador de São Paulo.

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Simon critica » Centrão busca mulher para ser vice de Alckmin » Em Minas, Alckmin rebate Ciro e PT, que perderam apoio do centrão e hoje criticam Perguntado sobre o ‘Centrão’ e os escândalos de corrupção que envolvem representantes do grupo, se vale a pena ter tempo de TV para explicar esse palanque, Alckmin desconversou. “Não é só tempo de televisão.

Queremos fazer um governo reformista, então você precisa da maioria para fazer uma campanha, estamos fazendo uma aliança em torno de um projeto.

Nós temos em todos os partidos ótimos quadros.

Todos os meus concorrentes tentaram fazer essa aliança, mas a verdade é que não conseguiriam.

Se alguém cometeu ilícito vai responder” Ao ser questionado se após a eleição o centrão sabotaria a Operação Lava-Jato, o pré-candidato negou. “Ninguém conseguirá isso, porque os poderes são distintos.

Queremos ter a maioria para trabalhar.

Não vamos fazer uma reforma se não tiver consenso.

O Brasil está com muito nós contra eles, assim o País não avança”. » Alckmin diz que, eleito, apresentará em janeiro reformas política e tributária » Alckmin diz que se Centrão pedir algo inadequado, não será atendido » Alckmin defende plano plurianual para o agro e porte de arma no campo » Geraldo Alckmin critica populismo em evento com o PRB Sobre sua fala no último sábado (28) elogiando Roberto Jefferson, conhecido por fazer parte do esquema do mensalão, o ex-governador de São Paulo disse que ele não será seu ministro mas reafirmou que ele é um homem de coragem. “Todos os partidos estão enfraquecidos, não existe partido.

O eleitor vai votar nas pessoas, o partido está fragilizado”, afirmou criticando o número de partidos e prometendo mais uma vez realizar uma reforma política caso eleito.