O ex-prefeito de Belo Horizonte Márcio Lacerda, socialista que era pré-candidato ao governo de Minas Gerais e teve a postulação minada pelo acordo entre PSB e PT, divulgou uma nota nesta quarta-feira (1º) criticando o partido. “Recebi esta comunicac?a?o com indignac?a?o, perplexidade, revolta e desprezo”, afirmou.
Lacerda disse no texto ter sido surpreendido com a informação, dada pelo presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira.
LEIA TAMBÉM » Executiva do PT confirma apoio a Paulo Câmara e retirada de Marília Arraes » Após acordo entre PT e PSB, Marília Arraes diz que não sobe no palanque de Paulo Câmara » Tarso Genro pede a ‘Deus’ e às ‘forças do além’ para entender aliança entre PT e PSB “Ao contra?rio de diversas manifestac?o?es anteriores onde disse clara e publicamente que a nossa candidatura era uma das prioridades do partido, veio a Belo Horizonte comunicar que a direc?a?o nacional do partido tomou a decisa?o poli?tica de alinhamento com o PT em Minas Gerais.
A mim foi oferecida, como alternativa a? candidatura ao governo do Estado, a candidatura ao Senado em uma composic?a?o com o Partido dos Trabalhadores, sugesta?o com a qual prontamente discordei”, relatou na nota. » PT mantém encontro em Pernambuco, mas sugere voto concordando com decisão nacional Lacerda ainda criticou a gestão do atual governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT). “A exemplo do pai?s, a situac?a?o de Minas Gerais esta? extremamente grave.
O buraco esta? bem mais embaixo do que a maioria da populac?a?o pensa”, afirmou.
O acordo entre PT e PSB foi anunciado na tarde desta quarta-feira (1º), após uma reunião da Executiva Nacional petista, em Brasília. » Marília Arraes diz que candidatura sofre ‘ataque especulativo’ » PT fecha acordo com PSB e Ciro Gomes sofre mais um revés » Marília Arraes rifada da disputa em Pernambuco.
Executiva Nacional do PT aceita aliança com PSB de Paulo Câmara A aliança - que não será formal - também rifou a candidatura da vereadora do Recife Marília Arraes ao governo de Pernambuco.
No Estado, o PT vai apoiar a reeleição do governador Paulo Câmara (PSB) e deve estar na chapa majoritária com o senador Humberto Costa (PT) também tentando reeleição.
Apesar disso, os socialistas não integram oficialmente a chapa petista nacionalmente, condição que era colocada antes pelo PT.
Com a proximidade das convenções e a possibilidade de o PSB marchar com Ciro Gomes, presidenciável do PDT, no entanto, o PT decidiu ceder.
A expectativa é de que no próximo domingo (5), na convenção nacional do partido, seja decidido pela neutralidade dos socialistas, liberando os estados.