Estadão Conteúdo - Após a recusa do empresário Josué Gomes da Silva (PR), o Centrão está à procura de uma mulher para ser vice na chapa do tucano Geraldo Alckmin.

O problema, agora, é encontrar um nome que agregue voto, seja do Nordeste ou de um dos maiores colégios eleitorais do País, e não tenha situação política “difícil”, como aliança regional com partido de oposição ao PSDB.

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Simon critica » Após Centrão formalizar apoio a Alckmin, Temer diz que Meirelles segue candidato » Partidos do Centrão oficializam apoio a Geraldo Alckmin Em reunião nesta quinta-feira, 26, após a oficialização do apoio do Centrão, dirigentes do bloco avaliaram critérios para a escolha.

Presidente do DEM, ACM Neto foi escalado como interlocutor e terá nesta sexta-feira, 27, em São Paulo, uma conversa com Alckmin.

Maior partido do bloco, o PP tenta emplacar a vice-governadora do Piauí, Margarete Coelho.

O fato de ela ser vice de Wellington Dias, do PT, é visto, porém, como um complicador.

No DEM, a deputada Tereza Cristina (MS), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, foi citada, mas não tem apoio da cúpula do partido.

Diante das dificuldades, dirigentes do Centrão chegaram a dizer que o melhor nome seria o do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), que ainda é do Rio, terceiro maior colégio eleitoral.

Maia divulgou carta ontem desistindo de concorrer ao Planalto, mas o acordo firmado até agora prevê que os partidos vão avalizar sua recondução ao comando da Câmara, em 2019.

Alckmin afirmou não ter pressa na escolha, mas lembrou que o vice não poderá ser de São Paulo.

Disse ainda que “não obrigatoriamente” o indicado será do Centrão.