Antes do evento oficial de lançamento do seu nome ao Senado, pela chapa da Oposição, neste sábado, o deputado federal Bruno Araújo já participa de um ano de pré-campanha como pré-candidato ao Senado, ao lado de Armando Monteiro Neto e Mendonça Filho, já nesta sexta-feira, em Gravatá, no encontro dos vereadores, promovido pela UVP.
A cidade de Gravatá é administrada por um aliado de Bruno Araújo, o prefeito Joaquim Neto, do PSDB.
Depois de definir uma das vagas ao Senado, primeiro com Mendonça Filho, do Democratas, a chapa de oposição ainda não divulgou o nome do vice.
LEIA TAMBÉM » PSDB ameaça romper com Armando para brigar por votos antipetistas » Bruno Araújo rompe com Armando e pode ser candidato a governador » ‘Existe vida fora do petismo’, diz Bruno Araujo a correligionários Conforme o blog informou na última quarta-feira, os 12 prefeitos do PSDB e as lideranças políticas do partido advogam a indicação do tucano. “Bruno está sendo pressionado no PSDB para assumir candidatura ao Senado pela representatividade e a excelente relação com os municípios”, afirma Raquel Lyra (PSDB), prefeita de Caruaru, maior cidade do interior de Pernambuco.
Depois do acordo de paz entre o PTB e o PSDB, deu-se início uma discussão interna das lideranças do PSDB para o partido ocupar espaço na majoritária.
E esse espaço era no Senado com o presidente estadual do partido, Bruno Araújo.
Ameaça de pular fora do barco Há coisa de uma semana o pré-candidato Armando Monteiro Neto, do PTB, chegou a pegar ar e soltar uma nota contra as especulações, pelos jornais.
Ele deu um murro na mesa e disse que era quem coordenava o processo.
A reprimenda pública ajudou a fermentar a reação dos tucanos, no último final de semana, depois que os partidos de centro nacionais aceitaram rumar com o paulista Geraldo Alckmin.
A defesa do correligionário ocorreu após uma semana de polêmicas.
No último sábado (21), Bruno Araújo divulgou carta em que reclama do veto do petebista ao seu nome para compor a chapa majoritária como candidato ao Senado.
O tucano admitia no texto a possibilidade de sair também candidato ao governo, para dar palanque a Alckmin.
Após o PSDB ameaçar deixar o grupo de oposição Pernambuco Quer Mudar, o senador Armando Monteiro Neto (PTB), pré-candidato ao governo, fez um gesto para o presidenciável Geraldo Alckmin na terça-feira (24) e conseguiu manter os tucanos no palanque. “O nosso palanque, tendo em vista o apoio majoritário que recebe dos partidos dessa frente, estará sempre aberto para que o candidato Geraldo Alckmin possa trazer aos pernambucanos as suas propostas, neste momento tão importante e desafiador para o nosso País”, havia dito Armando, também em nota. “Consideramos os episódios recentes superados”, afirmou Araújo em nota, logo depois.
O petebista ainda afagou o aliado. “É justo registrar, em meu nome e de todos os partidos que compõem este conjunto, o papel fundamental e extremamente construtivo desempenhado pelo PSDB, em todas as fases desse processo que culminou com a definição do nosso nome para liderar a chapa que concorrerá às eleições de outubro próximo”, afirmou. “Sem a sempre lúcida e decisiva contribuição do Presidente Bruno Araújo, cujo reconhecimento externei publicamente em vários momentos, não teríamos chegado a este resultado.
Agora, quando nos encaminhamos para a conclusão do processo de composição de nossa chapa, não serão episódicas e pontuais divergências que nos afastarão dos objetivos maiores que inspiraram este movimento”.