Depois do acordo de paz entre o PTB e o PSDB, existe uma discussão interna das lideranças do PSDB para o partido ocupar espaço na majoritária.
E esse espaço é no Senado com o presidente estadual do partido, Bruno Araújo.
São os 12 prefeitos do PSDB e as lideranças políticas que advogam a indicação. “Bruno está sendo pressionado no PSDB para assumir candidatura ao Senado pela representatividade e a excelente relação com os municípios”, afirma Raquel Lyra (PSDB), prefeita de Caruaru, maior cidade do interior de Pernambuco.
Depois de definir uma das vagas ao Senado, com Mendonça Filho, do Democratas, a chapa de oposição ainda não divulgou o nome do vice nem o nome para a segunda vaga do Senado.
Há coisa de uma semana o pré-candidato Armando Monteiro Neto, do PTB, chegou a pegar ar e soltar uma nota contra as especulações, pelos jornais.
Ele deu um murro na mesa e disse que era quem coordenava o processo.
A reprimenda pública ajudou a fermentar a reação dos tucanos, no último final de semana, depois que os partidos de centro nacionais aceitaram rumar com o paulista Geraldo Alckmin.
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No último sábado (21), Bruno Araújo divulgou carta em que reclama do veto do petebista ao seu nome para compor a chapa majoritária como candidato ao Senado.
O tucano admitia no texto a possibilidade de sair também candidato ao governo, para dar palanque a Alckmin.
Após o PSDB ameaçar deixar o grupo de oposição Pernambuco Quer Mudar, o senador Armando Monteiro Neto (PTB), pré-candidato ao governo, fez um gesto para o presidenciável Geraldo Alckmin na terça-feira (24) e conseguiu manter os tucanos no palanque. “O nosso palanque, tendo em vista o apoio majoritário que recebe dos partidos dessa frente, estará sempre aberto para que o candidato Geraldo Alckmin possa trazer aos pernambucanos as suas propostas, neste momento tão importante e desafiador para o nosso País”, havia dito Armando, também em nota. “Consideramos os episódios recentes superados”, afirmou Araújo em nota, logo depois.
O petebista ainda afagou o aliado. “É justo registrar, em meu nome e de todos os partidos que compõem este conjunto, o papel fundamental e extremamente construtivo desempenhado pelo PSDB, em todas as fases desse processo que culminou com a definição do nosso nome para liderar a chapa que concorrerá às eleições de outubro próximo”, afirmou. “Sem a sempre lúcida e decisiva contribuição do Presidente Bruno Araújo, cujo reconhecimento externei publicamente em vários momentos, não teríamos chegado a este resultado.
Agora, quando nos encaminhamos para a conclusão do processo de composição de nossa chapa, não serão episódicas e pontuais divergências que nos afastarão dos objetivos maiores que inspiraram este movimento”.