Buscando uma forma mais barata de se aproximar do eleitorado, o pré-candidato a deputado federal Felipe Oriá (PPS-PE) passou a usar redes não muito convencionais: os aplicativos de relacionamento Tinder e Happn.
Após o match, a conversa não é para marcar um encontro, mas sobre política.
Segundo ele, através dos apps, que pretende usar também na campanha, tinha 400 combinações no início, há cerca de duas semanas, e agora são aproximadamente 250.
A maioria das respostas é do próprio político, mas a equipe a mulher - sim, ele é casado - também ajudam.
A estratégia está ligada à tentativa de tentar quebrar a apatia do eleitor. “O objetivo é de conversar com as pessoas de fato, levar o debate até onde as pessoas estão”, afirma. “Como a gente desconstrói ideia da política de senhor de cabelo branco, engravatado?”.
Foto: reprodução O pré-candidato admite que uma parte não quis discutir nos aplicativos de paquera, o que ele atribui ao modelo tradicional de política.
Outra fatia, segundo ele, tem aceitado conversar e feito perguntas sobre o tema, a pré-campanha e o movimento Acredito, do qual é um dos fundadores. “O mote da campanha é a inovação, para superar a política de sobrenomes, que é muito forte em Pernambuco; de dinheiro; e da paixão ideológica”, afirma. “A gente precisa de muita criatividade para tentar furar essa bolha”.