Como foi noticiado nesta quarta-feira (18), o Partido Republicano Progressista (PRP) teria recusado indicar o nome do general da reserva Augusto Heleno para a vaga de vice na chapa encabeçada pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) para a disputa à Presidência nas eleições 2018.

LEIA TAMBÉM » ‘Bolsonaro não combina com nosso partido’, diz presidente do PRP no Rio » PRP rejeita aliança com Bolsonaro e general Heleno não será vice » Coronel Meira se filia ao PRP e partido discute candidatura Entretanto, contactado pelo Blog de Jamildo, o presidente estadual do PRP em Pernambuco José Ernesto afirmou que não houve desistência do partido em relação à chapa de Bolsonaro e que o presidente da executiva nacional da sigla ainda iria ter uma conversa com o deputado Jair Bolsonaro (PSL). “Não houve a desistência como a imprensa vem noticiando.

Vamos conversar com o Bolsonaro, o nosso presidente nacional (Ovasco Resende) vai conversar com o Jair e de hoje para amanhã teremos uma novidade”, disse.

Perguntado se a ’negativa’ do PRP a Bolsonaro implicaria na retirada da pré-candidatura do Coronel Luiz Meira ao governo em Pernambuco, o presidente estadual foi direto. “Ainda estamos conversando, não houve desistência.

O Coronel Meira continua candidato”, afirmou.

Em Brasília, onde participou de reuniões com membros do partido, o Coronel Meira confirmou que é pré-candidato e que não há chance de apoiar o senador Armando Monteiro (PTB). “Nunca esteve tão de pé minha pré-candidatura.

De maneira alguma, sem possibilidades apoiar Armando, ele defende Lula, eles são esquerda e nós somos a direita de Pernambuco”, concluiu. “No PRP não tomamos decisões monocráticas; existe uma Executiva que precisa ser ouvida antes de se tomar uma decisão que mexe com toda a estrutura partidária nas 27 unidades da União”, disse Ovasco Resende, acrescentando que os presidentes estaduais do PRP precisam ser ouvidos.

Resende também informou que o PRP está conversando com todos os pré-candidatos que tenham interesse em ter o partido na sua chapa majoritária.

Geraldo Alckmin e Álvaro Dias foram os primeiros a convidar o PRP; assim como já houve um aceno de Marina Silva, da Rede, com quem o PRP esteve em 2014.

Uma das propostas mais forte dentro da Executiva é a possibilidade de liberar as Executivas Estaduais para apoiarem os candidatos a presidente de sua preferência, desde que não atrapalhe a meta preconizada na cláusula de desempenho.