No G1 Análise das contas do primeiro ano de gestão de Marcelo Crivella constatou que 2017 terminou com déficit de R$ 1,6 bilhão, segundo relator Uma briga entre o conselheiro José Moraes e os outros integrantes da mesa do Tribunal de Contas do Município do Rio (TCM-RJ) marcou a parte inicial da sessão que julga as contas de 2017 do prefeito Marcelo Crivella.

Em uma discussão acalorada, com troca de ofensas, Moraes acusou os colegas de direcionamento na votação. “Em nenhum momento eu falei em combinação de votos aqui dentro, em nenhum momento.

Eu falei estudo técnico, com técnicos e com três conselheiros.

E como prova, temos aqui o outro conselheiro que estava presente.

Nós tivemos a reunião ou não tivemos no meu gabinete?

Quem está inventando história é o senhor”, acusou o conselheiro José Moraes Correia Neto.

O presidente Thiers Montebello, muito irritado, interrompeu a sessão - retomada pouco tempo depois. ““Se comporte como conselheiro, mantenha a serenidade, mantenha o respeito aos seus colegas, que não está mantendo e eu continuarei a sessão, senão, suspendo a sessão”, alertou Thiers.

Crivella, que enfrenta na Câmara ameaça de impeachment e também é alvo de processo do Ministério Público do Rio de Janeiro, encara no TCM possível rejeição das contas do primeiro ano de mandato.

A análise das contas do primeiro ano de gestão de Marcelo Crivella constatou que 2017 terminou com déficit de R$ 1,6 bilhão.

A conclusão é do conselheiro Nestor Rocha, do Tribunal de Contas do Município, relator do processo julgado nesta quinta-feira (12).

O relatório observa que o prefeito não adotou as medidas necessárias para equilibrar o orçamento anual.

Com isso, há indícios de que pode ter havido desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).