Em debate realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nessa quarta-feira (4), o pré-candidato a presidência da república Jair Bolsonaro (PSL) foi questionado sobre colocar os militares no poder, como já afirmou anteriormente que faria caso seja eleito presidente.

LEIA TAMBÉM » Bolsonaro pede apoio a nomes de peso do PIB » Mulher ‘embriagada’ faz Bolsonaro se ‘refugiar’ em banheiro de Congonhas » ‘No período militar, o deputado era gente’, diz Bolsonaro Bolsonaro disse aos empresários que “é preciso arrumar a casa” e que “quer um Brasil diferente do que está aí.” Ao ser questionado sobre a afirmação de que colocará generais a frente de ministérios, o pré-candidato garantiu que vai colocar militares no poder, “não por serem generais, mas pela competência”.

O pré-candidato defendeu ainda mudanças no ensino e voltou a apoiar o projeto ‘Escola Sem Partido’.

Sobre a greve dos caminhoneiros, Bolsonaro criticou os governos do PT. “Não ficamos refém dos caminhoneiros, eles que foram iludidos no final do governo Lula e Dilma, com a facilitação de compra de caminhões.

Comigo não teria acontecido o problema dos caminhoneiros, teríamos inteligência para antecipar os problemas”, completou.

Ao falar de sua proposta econômica, disse que está bem assessorado e que quer caminhar rumo ao desenvolvimento, citando países como Israel e Japão. “Nós queremos um Brasil livre, capitalista, que cresça e procure ser igual aos melhores".

Na coletiva de imprensa, o militar ainda esbanjou confiança. “Eu tenho o que os outros candidatos não têm: tenho o povo comigo.

A pesquisa diz que 80% dos que votam em mim, não mudam o voto.

Nós temos tudo para ganhar no primeiro turno", cravou.