Joel da Harpa, nas redes sociais Não é preciso assistir.
Somente a estrutura já é um desrespeito e afronta religiosa.
A família pernambucana não merecia tamanha violência por parte do Governo do Estado, que finalmente desistiu em levar a peça teatral “O Evangelho segundo Jesus, Rainha do Céu”, para um evento tradicional como Festival de Inverno de Garanhuns, cuja 28ª edição tem como tema a liberdade. É lamentável que a ideia de liberdade ou tradição libertária esteja relacionada a deturpação de valores morais e religiosos, debandando para a libertinagem e desrespeito, tudo isso com o apoio de uma minoria que consideram a si mesmos como a elite intelectual.
Uma peça teatral que retrata Jesus Cristo como uma mulher transgênero e os apóstolos como homossexuais jamais poderia sequer ser imaginada.
Não se trata de homofobia, misoginia, transfobia e muito menos de censura, mas a peça é atentatória à dignidade da fé cristã.
Por onde passou, trouxe discórdia, polêmica e transtorno.
Em Porto Alegre e em Salvador, por exemplo, foi alvo de ações na Justiça pedindo (sem sucesso) o seu cancelamento.
Em Jundiaí (SP), a apresentação foi suspensa por ordem judicial.
Já no Rio de Janeiro, o prefeito e pastor Marcelo Crivella cancelou uma apresentação, mandando fechar o espaço teatral onde iria acontecer.
Fiquei perplexo e decepcionado.
No momento em que lutamos por melhores dias para a sociedade pernambucana, criando projetos para o resgate da família e diminuição da violência, nos vimos diante de uma atitude quase impensada do Governo.
Desde já, parabenizo o prefeito Izaías Régis que já declarou que não iria ceder o Centro Cultural de Garanhuns para a apresentação do espetáculo.