O líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT), divulgou comentário sobre os números da última pesquisa Ibope, divulgada nesta quinta-feira (28).

No levantamento, o ex-presidente Lula (PT) aparece na liderança, com 33% das intenções de voto, mas também líder as rejeições. “O segundo lugar aparece nas pesquisas com menos da metade dos votos do ex-presidente, 15%.

Os números confirmam a força política de Lula nessas eleições”, diz acreditar. “Mesmo enfrentando a maior perseguição política já vista no Brasil, Lula é, sem dúvida, o principal personagem para a disputa política deste ano. É um fenômeno sem qualquer semelhança com qualquer outro na história desse país.

Um líder preso, condenado sem provas, impedido de fazer campanha, mas que segue líder absoluto em todos os levantamentos”, disse o senador. “É a força política do ex-presidente que justifica a “caça” a Lula.

Está muito claro para mim e creio que para a maior parte da população brasileira que o PT é criticado pelos seus erros e não por seus acertos.

Lula segue preso sem nenhuma prova e os seus adversários sabem que, independentemente de qualquer manobra, ele segue sendo peça chave para essas eleições”, afirmou.

Humberto Costa também comentou a baixa popularidade do presidente Michel Temer na pesquisa.

Segundo o levantamento, Temer tem 79% de rejeição e apenas 4% de aprovação.

Na pesquisa anterior do Ibope, divulgada em abril, 72% reprovavam o presidente, contra e 5% de aprovação. “É um governo que nunca teve um voto, que não tem adesão da população e que implementa uma agenda que jamais passou e nem passará pelo crivo das urnas”, assinalou Humberto Costa.

Bolsonaro e Marina Silva lideram intenções de voto em cenário sem Lula Se as eleições fossem hoje, Jair Bolsonaro (PSL) e Marina Silva (Rede) liderariam as intenções de voto dos brasileiros para o primeiro turno das eleições presidenciais.

Na pesquisa estimulada, em que se apresentou ao eleitor uma lista de candidatos, sem o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o candidato do PSL teria 17% das intenções de voto e Marina Silva, 13%.

Isto significa que Bolsonaro e Marina Silva estão tecnicamente empatados, pois a margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Em seguida, também tecnicamente empatados, apareceriam Ciro Gomes (8%) e Geraldo Alckmin (6%). Álvaro Dias teria 3% das intenções de votos, e Fernando Collor de Mello (PTC) e Fernando Haddad (PT) ficariam com 2%.

Os candidatos Manuela D´Ávila, João Amôedo, Rodrigo Maia, Henrique Meirelles, João Goulart Filho, Flávio Rocha, Guilherme Boulos, Levy Fidelix teriam 1%.

Os candidatos Valéria Monteiro, Aldo Rebelo, Paulo Rabello de Castro e Guilherme Afif Domingos não atingiriam 1% das intenções de voto cada um.

Os votos brancos e nulos somariam 33% e os que não sabem ou não responderam chegaria a 8%.

As informações são da pesquisa CNI-Ibope, divulgada nesta quinta-feira, 28 de junho, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). “É importante destacar que as candidaturas à Presidência da República ainda não estão oficialmente definidas.

Os cenários testados foram construídos com base nos prováveis nomes para a disputa, citados na mídia e/ou informados pelos partidos políticos”, alerta a CNI.

Ainda na pesquisa estimulada, desta vez com o nome de Lula, o ex-presidente ficaria em primeiro lugar, com 33% dos votos.

Em seguida, com 15%, chegaria Jair Bolsonaro.

Marina Silva teria 7% das intenções de voto, Ciro Gomes e Geraldo Alckmin ficariam com 4% dos votos cada e Álvaro Dias alcançaria 2%.

Os demais candidatos – Fernando Collor de Mello (PTC), João Goulart Filho (PPL), João Amôedo, Levy Fidelix (PRTB), Manuela D´Ávila (PCdoB) e Flávio Rocha (PRB) - ficariam com 1% cada.

O número de votos brancos e nulos chegaria a 22% e o dos que não sabem ou não responderam seria de 6%.

No disco apresentado aos entrevistados também constavam os nomes de Aldo Rebelo (SD), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB), Guilherme Afif Domingos (PSD), Paulo Rabello de Castro (PSC), Rodrigo Maia (DEM) e Valéria Monteiro (PMN), porém, esses não alcançam 1% e, juntos, somam 2% das intenções de voto.

Na pesquisa espontânea, Lula também chegaria na frente dos demais candidatos e teria 21% dos votos no primeiro turno.

Em segundo lugar, ficaria Jair Bolsonaro (PSL), com 11%, seguido por Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede), ambos com 2% dos votos.

Os demais candidatos Álvaro Dias (Podemos), Geraldo Alckmin (PSDB) e João Amôedo (Novo) teriam 1% cada.

Na escolha espontânea, os votos brancos e nulos somariam 31% e o os que não sabem ou não responderam alcançaria 28%.

Isso significa que 59% dos eleitores não indicaram um candidato.

Cerca de um terço dos eleitores disseram que não votariam de jeito nenhum em Fernando Collor de Mello (32%), Jair Bolsonaro (32%) e Lula (31%).

Geraldo Alckmin foi citado por 22%, Ciro Gomes e Marina Silva por 18% cada um.

POPULARIDADE DO GOVERNO TEMER – A pesquisa CNI-Ibope também mostra que aumentou a insatisfação com o governo do presidente Michel Temer.

O número de entrevistados que avalia o governo como ruim ou péssimo subiu de 72% em março para 79% em junho.

Foi a pior avaliação do governo desde o início do mandato de Temer.

Apenas 4% consideram o governo ótimo ou bom.

A confiança no presidente e a avaliação da maneira de governar também diminuíram de março para junho, mas os resultados oscilaram dentro da margem de erro.

O número de pessoas que confiam no presidente caiu de 8% em março para 6% em junho.

O percentual dos que não confiam subiu de 89% para 92%.

O número dos que aprovam a maneira de governar de Michel Temer recuou de 9% para 7% e o dos que desaprovam aumentou de 87% para 90%.

De acordo com a pesquisa, 63% dos brasileiros acreditam que o governo de Michel Temer é pior do que o de Dilma Rousseff.

Esse número cresce para 78% na região Nordeste.

Além disso, 74% da população acreditam que o final do atual governo será ruim ou péssimo.

No Nordeste, o percentual sobe para 83%. ÁREAS DE ATUAÇÃO A pesquisa CNI-Ibope também mostra como os brasileiros avaliam a atuação do governo em nove áreas.

Mais de 75% dos entrevistados reprovam as políticas e ações do governo.

A pior avaliação é para a área de impostos, em que 92% desaprovam as ação do governo.

Em seguida, com 89% de desaprovação aparece a taxa de juros.

O combate ao desemprego é reprovado por 87% e as ações na área de saúde são desaprovadas por 88% da população.

As políticas e medidas na segurança pública são reprovadas por 83% dos brasileiros.

A edição da pesquisa CNI-Ibope ouviu 2 mil pessoas em 128 municípios, entre os dias 21 a 24 de junho.

A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.

O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-02265/2018.