Por meio de nota, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) disse considerar que o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical contribui para a modernização das relações entre sindicatos, trabalhadores e empresas, pela melhor prestação de serviços e efetiva representação das respectivas categorias. “Para a indústria, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que confirmou o fim do imposto sindical obrigatório, corrobora a relevância da nova legislação trabalhista na modernização das relações do trabalho no Brasil e confere necessária segurança jurídica para a aplicação da lei conforme a intenção do Poder Legislativo”.

Já Miguel Torres, presidente interino da Força Sindical, divulgou um nota oficial em nome da Força Sindical. “Em votação realizada nesta sexta-feira, 29, sobre a ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) nº 5.794, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por seis votos a três, pela manutenção do fim da Contribuição Sindical, frustrando as expectativas das entidades sindicais, que têm nessa verba o financiamento de suas atividades sindicais em prol da classe trabalhadora. “Para a Força Sindical, perdemos uma batalha mas não perdemos a luta, uma vez que as leis vigentes em nosso País são estabelecidas pelo Congresso Nacional, e que temos negociações ainda em aberto sobre a proposta dos deputados Paulinho da Força (Solidariedade) e Bebeto (PSB), que estabelece uma nova forma de financiamento sindical.

Da mesma forma, também seguimos na luta por modificações na reforma trabalhista, que penaliza a classe trabalhadora”. “As entidades sindicais precisam apoiar, nestas eleições, candidatos progressistas que defendam e que, efetivamente, estejam alinhados com as bandeiras de luta e com as propostas dos legítimos representantes dos trabalhadores, sindicatos, federações, confederações e centrais sindicais.

Neste aspecto o voto é uma importante arma. É preciso eleger candidatos que defendam nossos interesses por mais empregos, mais direitos e pelo fortalecimento das entidades sindicais”. “Precisamos fortalecer as entidades sindicais, cujo papel no estado democrático é importante, como forma de equilíbrio nas relações capital e trabalho.

Vamos manter e, cada vez mais, fortalecer a nossa luta”!