Sem alarde, o Diário Oficial do Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE) trouxe um requerimento da Associação de Membros do Ministério Público de Pernambuco (AMPPE) para uma “Ajuda de Custo Anual para Aquisição de Livros”.
O pedido dos promotores pernambucanos foi indeferido pela subprocuradora geral de Assuntos Administrativos, Maria Helena da Fonte Carvalho.
A decisão de barrar mais uma verba indenizatória para aquisição de livros para os membros do MPPE veio em despacho publicado no Diário Oficial de 24 de maio deste ano, sem alarde, no meio da crise nacional dos combustíveis. “Indefiro, dada a inexistência do paradigma invocado”, decidiu a subprocuradora.
Não se teve acesso aos valores pretendidos para esta nova verba indenizatória dos promotores pernambucanos.
Em matéria de grande jornal mineiro, do ano passado, é informado que os membros do MP de Minas recebem 13 mil reais por ano por esta verba indenizatória, ou seja, mais de um salário-mínimo por mês para “adquirir livros”.
A OAB de Pernambuco tem, nos últimos meses, criticado publicamente as verbas indenizatórias dos promotores pernambucanos, chamadas de “penduricalhos” pelo presidente da categoria dos advogados, Ronnie Duarte.
As críticas dos representantes da OAB, como Ronnie e Jayme Asfora, renderam réplicas duras de autoridades do MPPE, em rádios e sessões oficiais.