Foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (21) a 52° fase da Lava Jato que está sendo cumprida pela Polícia Federal (PF).
Denominada de Operação Greenwich, a ação, que apura crimes contra subsidiárias da Petrobras, está cumprindo um total de 11 ordens judiciais, duas no Rio de Janeiro e nove em Pernambuco.
No estado, a PF vem dando cumprimento, desde ás 6h, a sete mandados de busca e apreensão no Recife, além de um outro de prisão preventiva, que não foi cumprido pois o suspeito não foi encontrado no local.
Outro mandado de busca e apreensão também está sendo cumprido no município de Timbaúba, na Zona da Mata Norte de Pernambuco.
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De acordo com informações e provas reunidas até o momento, o Grupo Odebrecht teria sido favorecido com contratos em troca de repasses e recursos a funcionários da empresa, quer seja através da entrega de valores em espécie, quer seja através de remessas para contas bancárias estabelecidas no exterior.
Outros dois mandados, um de prisão preventiva e outro de busca e apreensão, também foram cumpridos no Rio de Janeiro.
No total, a operação contou com o auxílio de 40 policiais federais e servidores da Receita Federal, distribuídos em oito equipes.
Todo o material apreendido será encaminhado ainda nesta quinta-feira para a coordenação da Operação Lava Jato em Curitiba, no Paraná.
Preso De acordo com a Polícia Federal, um dos alvos da Operação Greenwich é o empresário pernambucano e ex-diretor da Petrobras, Djalma Rodrigues, que foi preso na manhã desta quinta-feira no Rio de Janeiro.
Em outubro de 2017, Djalma também foi preso temporariamente sendo o alvo de duas operações denominadas de Satélites e Catilinárias, também no âmbito da Lava Jato.
Djalma foi gerente geral de Participações Petroquímicas da Petrobrás até março de 2015.