Agência Brasil - O ex-presidente da Petrobras, Pedro Parente, foi dispensado da quarentena pela Comissão de Ética Pública, em decisão publicada na quinta-feira (14), em nota.

Parente pediu demissão da estatal em 1º de junho e foi convidado para a presidência da BRF.

Cabe à Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República definir se ex-agentes públicos devem passar por uma quarentena antes de assumir cargo na iniciativa privada e Parente pediu um parecer à CEP neste sentido.

Parente foi informado que estava dispensado da quarentena porque a Petrobras e a BRF não atuam no mesmo ramo.

A BRF é uma das maiores empresas de alimento do mundo, dona de marcas como Sadia, Perdigão e Qualy.

A quarentena é aplicada para evitar que ex-agentes públicos levem para o mercado informações privilegiadas sobre o governo.

LEIA TAMBÉM » Marília Arraes anuncia coordenador de programa de governo » ‘Quero ser candidato para ajudar o povo’, diz Datena » Por 6 votos a 5, STF impede condução coercitiva para interrogatório O período da quarentena depende do cargo ocupado antes da saída do ex-agente público do Executivo.

Quanto mais acesso a informações sigilosas, maior o tempo de quarentena.

Durante esse período, o ex-agente público recebe o salário correspondente.

O nome de Parente já era especulado na BRF antes mesmo de confirmada a demissão.

Tanto que, logo após divulgada sua saída da estatal, as ações da empresa do ramo alimentício subiram mais de 12%.