Estadão Conteúdo - A força-tarefa da Lava Jato ofereceu denúncia contra seis pessoas por propinas de R$ 9,6 milhões na construção de casa de força da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
Entre os denunciados está Sérgio Bocaletti, que foi preso na 51ª fase da operação, deflagrada em maio.
Ele é apontado como operador de desvios em contratos da estatal.
Segundo a denúncia, executivos da Alusa, contratada para obras na Abreu e Lima, pagaram propinas ao ex-diretor da Petrobras Pedro Barusco e ao ex-gerente Glauco Colepicolo.
O valor de R$ 9,6 milhões era referente a 1% do contrato com a petrolífera.
LEIA TAMBÉM » STF retira delação sobre Refinaria Abreu e Lima de Moro e manda para PE » Petrobras quer vender parte da Refinaria Abreu e Lima » Superfaturamento nas tubovias da Refinaria Abreu e Lima ultrapassa R$ 960 milhões, diz TCU » Petrobras vai retomar obras da Refinaria Abreu e Lima, envolvida na Lava Jato » Retomada das obras na refinaria também ajuda a elevar movimentação de cargas em Suape, diz presidente » Lula diz a Moro que não participou do plano de construção da Refinaria Abreu e Lima Bocaletti e outro denunciado, Luís Eduardo Campos Barbosa, são acusados de ajudarem a ocultar propinas aos ex-agentes públicos (lavagem de dinheiro).
A força-tarefa denunciou os ex-diretores da Alusa, Mário de Andrade (corrupção ativa), José Lázaro (corrupção ativa e lavagem de dinheiro), César Godoy (corrupção ativa e lavagem de dinheiro) pelas propinas pagas aos ex-diretores da estatal e ainda acusou o ex-executivo da Odebrecht, Rogério Araújo, por lavagem de dinheiro.
Defesas A reportagem está tentando contato com os acusados.
O espaço está aberto para manifestação.