As consequências da crise dos combustíveis para Pernambuco e para o Brasil voltaram a render debates no Plenário da Assembleia.

Em pronunciamentos, os deputados Nilton Mota (PSB), Antônio Moraes (PP) e Odacy Amorim (PT) lamentaram que a população venha sofrendo os efeitos mais severos da disputa entre o Governo Federal, caminhoneiros e transportadoras.

Aumentos nos preços, transtornos nas cidades, piora na oferta de serviços públicos e a atuação do Governo do Estado foram citados pelos parlamentares e aparteantes.

A situação – provocada pela greve da categoria, que entrou no décimo dia ontem – também foi alvo de preocupação dos deputados na terça (29).

Vice-líder do Governo na Casa, Nilton Mota expôs as iniciativas do Poder Executivo estadual para enfrentar a crise de desabastecimento.

O parlamentar, que fez parte do gabinete de crise, considerou que as ações no Estado tiveram sucesso por criar pontes com outros poderes, com a sociedade e com representantes dos caminhoneiros. “Durante o fim de semana, as negociações garantiram combustível para serviços de saúde e segurança pública.

Na terça, ouvimos dos próprios líderes do movimento sobre a presença de infiltrados no bloqueio do acesso ao Porto de Suape”, relatou o socialista. “O governador Paulo Câmara tomou a posição de liberar o acesso a Suape, em diálogo com o Poder Judiciário e o Exército.

A operação teve sucesso, sem nenhum confronto, garantindo a passagem de 281 caminhões nesse trecho, sendo 211 de combustíveis e 70 de gás”, disse.

Com informações do site da Alepe