Em nota divulgada na tarde desta segunda-feira (28), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) defendeu o fim da greve dos caminhoneiros, que está no oitavo dia. “Não é hora para movimentos oportunistas.

Novas paralisações, neste momento, são inaceitáveis”, afirma o texto.

A entidade ainda cobra empenho da presidência, dos governos federais, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do para resolver a crise. “O Brasil está parado.

Precisamos retornar à normalidade.

O movimento dos caminhoneiros foi atendido nas suas demandas. É hora de deixar trabalhar quem quer trabalhar. É preciso, imediatamente, desbloquear vias de transporte e proteger aqueles que querem voltar a trafegar”, diz a nota. “Estamos na iminência de problemas ainda mais graves do que vimos até agora.

Não se trata apenas de distribuição de combustíveis.” LEIA TAMBÉM » Entenda como o governo irá viabilizar a redução no preço do diesel » Estados avisam que, sem a Cide, ficarão sem recursos para estradas » Chegam ao Congresso primeiras MPs do acordo com caminhoneiros » Governo demorou, deveria ter agido antes, diz Alckmin » Parente distribui carta a empregados para tentar evitar paralisação A CNI lembra no texto que foram sacrificadas 100 milhões de aves e faz alarde em outras áreas como o abastecimento de água e a comunicação. “Milhões de brasileiros não conseguem trabalhar.

Já temos 13,7 milhões de desempregados e esse número deve piorar.

A retomada do crescimento econômico, que já vinha lenta, pode demorar muito mais”.

Parados desde o último dia 21, os caminhoneiros mantiveram a mobilização nesta segunda-feira (28) apesar de um segundo acordo ter sido fechado com o governo federal.

A União prometeu reduzir R$ 0,46 no preço do diesel e congelar por 60 dias.

Além disso, foram editadas três Medidas Provisórias que atendem a pauta de reivindicação da categoria.

Após uma semana de greve dos caminhoneiros, que atingiu setores como o transporte público, os petroleiros anunciaram para esta quarta-feira (30), uma paralisação de 72 horas.