O Complexo Industrial Portuário de Suape informou que continua sofrendo os impactos da paralisação dos caminhoneiros, que permanecem mobilizados na Avenida Portuária, via de acesso ao porto.

Na tarde de quinta-feira (24), representantes de Suape negociaram com os manifestantes a entrada de dois caminhões-tanque para abastecimento de GLP para o Complexo Prisional do Curado, outros 10 com querosene de aviação (QAV) para abastecer o Aeroporto Internacional dos Guararapes e mais quatro com combustível para abastecer as viaturas das forças de segurança do Estado.

Poucas horas depois, a juíza da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Ipojuca, Nahiane Ramalho de Matos, expediu decisão determinando que os manifestantes se abstivessem de impedir a passagem do tráfego de veículos com cargas necessárias à segurança das operações dentro do porto e ao abastecimento da população.

No início da noite, um oficial de Justiça notificou os manifestantes que estavam no local.

Segundo Suape, apesar do desbloqueio do acesso ao porto para serviços essenciais, persistem as dificuldades de escoamento, em razão de bloqueios existentes nas rodovias e de indisponibilidade de transportadoras e caminhoneiros.

Segundo o balanço de Suape, até o fim desta manhã, dois caminhões que levariam GLP aos presídios haviam deixado a área portuária e um outro caminhão com óleo diesel foi liberado para abastecimento do transporte público.

Um caminhão carregado com nitrogênio para resfriar o sistema de armazenagem de butadieno também foi autorizado a entrar no porto e teve acesso ao terminal da Ultracargo.