Em decorrência da paralisação nacional organizada pelos caminhoneiros autônomos desde a última segunda-feira (21), os terminais instalados no Porto Organizado de Suape estão sentindo os efeitos da proibição do acesso de veículos à área portuária.
Desde o início da semana, os manifestantes só estão permitindo o acesso de veículos de pequeno porte e ônibus de trabalhadores.
Dessa maneira, a carga e descarga de produtos e as operações portuárias estão comprometidas.
Na noite de terça-feira (22), a juíza federal Daniela Zarzar Pereira de Melo Queiroz expediu decisão, após a Infraero informar que 70 voos seriam prejudicados no Aeroporto Internacional dos Guararapes.
No início da manhã de quarta-feira (23), os manifestantes permitiram a entrada de um comboio de oito caminhões-tanque para abastecê-los com querosene de aviação (QAV).
Até o momento, no entanto, os veículos permanecem nos pátios.
Segundo a estatal Suape, uma média de 1.600 a 2.000 caminhões/dia (70% de combustíveis) estão deixando de ter acesso ao porto.