Com informações de Luisa Farias, do JC Após as vaias quando o seu nome foi citado durante ato no Recife a favor da pré-candidatura de Marília Arraes ao governo de Pernambuco, neste domingo (20), o senador Humberto Costa afirmou que é um movimento normal. “Em muitos encontros do PT, muita gente já recebeu vaia, isso é normal, isso reflete o acirramento que tem nessa discussão, não vejo nenhum problema”, minimizou. “Além do mais, é uma parte da militância que estava lá, outra parte não estava e não agiria dessa maneira”.
Humberto Costa é um dos defensores da aliança entre PT e PSB.
As vaias foram durante o discurso do secretário nacional de cultura do PT, Marcos Tavares, que citou uma entrevista do parlamentar em que ele advoga pelo apoio aos socialistas no Estado.
LEIA TAMBÉM » ‘Quem não tem lado não merece ser respeitado’, diz Marília contra PSB » Marília: há ‘guerra de nervos’ em discussão sobre aliança ou candidatura » Humberto Costa é vaiado em evento de Marília Arraes no Recife Marília Arraes afirmou que não ouviu a frase que provocou as vaias e não poderia opinar. “Tentamos conduzir a militância para o respeito à opinião divergente”, disse, no entanto.
A vereadora também negou que o PT esteja dividido. “O que há é uma divergência de opinião em relação à melhor tática a ser utilizada”.
Se o partido decidir pela aliança, Humberto Costa pode ter espaço na chapa majoritária de Paulo Câmara para disputar a reeleição ao Senado.
A outra vaga deve ser de Jarbas Vasconcelos (MDB), opositor histórico do PT.
O partido marcou para 10 de junho um encontro de delegados para decidir se haverá candidatura própria ou aliança.
Trezentos delegados vão votar.
Além de Marília, se colocaram como pré-candidatos o deputado estadual Odacy Amorim e o militante petista José de Oliveira.