Após ter a visita ao ex-presidente Lula (PT) impedida pela juíza Carolina Moura Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), reclamou que a decisão foi “prepotente, arbitrária, ilegal”. “Não estamos na normalidade política, institucional.

A democracia está morrendo no Brasil!”, afirmou no Twitter na tarde desta segunda-feira (23).

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Os parlamentares pretendiam fiscalizar in loco as condições de encarceramento do ex-presidente, como fez a Comissão de Direitos Humanos e Participação Legislativa do Senado Federal na semana passada.

Um grupo de governadores havia tido a visita negada antes.

Em frente à PF, petistas gravaram um vídeo sobre a proibição das visitas: A juíza destacou na decisão que apenas parentes e advogados estão autorizados a visitar presos custodiados na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, medida adotada diante da “limitação de cunho geral relativa a visitas na carceragem”, uma vez que os presos se encontram no mesmo edifício onde se realizam outras atividades corriqueiras da PF, inclusive com atendimento ao público.

Prepotente, arbitrária, ilegal a decisão judicial que nos impede de visitar Lula!

Não estamos na normalidade política, institucional.

A democracia está morrendo no Brasil! — Gleisi Lula Hoffmann (@gleisi) 23 de abril de 2018 A magistrada ressaltou que a regra vale para todos os presos no local. “O alargamento das possibilidades de visitas a um detento, ante as necessidades logísticas demandadas, poderia prejudicar as medidas necessárias à garantia do direito de visitação dos demais”, escreveu. » STJ envia recurso de Lula ao Supremo » MPF diz não ser viável regras diferenciadas para visitas a Lula » Aliado de Lula, PCdoB questiona no STF prisão em 2ª instância » Juíza nega a Nobel da Paz vistoria em cela de Lula » Barrado, Humberto visita Lula e diz que vai cobrar ‘postura ativa’ de Eunício Carolina Moura Lebbos já negou antes visitas a Lula que haviam sido solicitadas pelo escritor argentino Adolfo Pérez Esquivel, Prêmio Nobel da Paz em 1980, e do teólogo Leonardo Boff.

Com Estadão Conteúdo